Pocah: lançamento do álbum “Cria de Caxias” e o uso de inteligência artificial em nova canção

Ás vésperas do Rock in Rio
Pocah: lançamento do álbum
Pocah: lançamento do álbum "Cria de Caxias" e o uso de inteligência artificial em nova canção. Reprodução/Instagram/@pocah

A artista Pocah, conhecida por sua presença marcante no cenário musical brasileiro, prepara-se para um momento emblemático em sua carreira: sua apresentação no Rock in Rio. Às vésperas desse evento de grande relevância, Pocah surpreende ao anunciar o lançamento de seu novo álbum, intitulado “Cria de Caxias”. Este trabalho promete ser uma fusão diversificada de estilos, abrangendo desde o funk e o pop até composições mais pessoais, evidenciando a versatilidade da cantora. O lançamento do álbum está agendado para o dia 3 de setembro, aumentando ainda mais a expectativa de seus admiradores.

A inovação e a polêmica: Pocah revela uso de inteligência artificial em nova música

Em uma revelação que gerou grande repercussão, Pocah compartilhou em uma entrevista recente que utilizou inteligência artificial para finalizar uma de suas novas canções, intitulada “Venenosa”. A confissão, feita em um vídeo que se tornou viral no dia 19 de agosto, ocorreu durante uma conversa com a jornalista Foquinha, na última quinta-feira, dia 15.

Pocah detalhou o processo criativo que culminou no uso dessa tecnologia emergente: “Escrevemos a letra e saímos do estúdio com a música pronta. No entanto, ao revisitar o refrão, sentimos que algo não estava à altura do restante da composição. Diante da correria e da pressão do tempo para lançar a música, os produtores sugeriram a aplicação de inteligência artificial para retrabalhar o refrão”, relatou a cantora.

A revelação de que a voz no refrão da canção não é de Pocah, mas sim gerada por uma inteligência artificial, surpreendeu a entrevistadora e o público. “Não sou eu que canto. É a inteligência artificial”, confessou a artista, deixando Foquinha em choque.

Repercussão negativa: críticas e questionamentos sobre o uso da tecnologia

A admissão de Pocah sobre o uso de inteligência artificial gerou uma onda de críticas por parte dos internautas. Muitos questionaram a escolha da cantora, interpretando a decisão como uma desvalorização de seu próprio talento artístico.

Um dos críticos expressou sua desaprovação afirmando: “Adoro a Pocah, mas é preocupante uma cantora declarar que não teve tempo de ir ao estúdio e aceitar o uso de inteligência artificial na música, o que parece desvalorizar o próprio talento.” Outro internauta foi mais incisivo: “Que tipo de cantora é essa que não encontra tempo para gravar sua própria música?”

A ironia também marcou as reações, com comentários como: “Ela está feliz por ter economizado a gasolina de ir até o estúdio”. Em contrapartida, alguns críticos foram mais duros em sua avaliação, questionando a integridade artística da cantora: “Isso é um atestado de mediocridade artística”.

Resposta da cantora (Vídeo: reprodução/X/POPTime)

Reflexões sobre o uso da inteligência artificial na música

A controvérsia em torno da decisão de Pocah levanta questões mais amplas sobre o papel da inteligência artificial na música e na arte em geral. Se por um lado a tecnologia oferece novas possibilidades criativas, por outro, suscita debates sobre autenticidade, esforço e a essência do talento artístico. A escolha de Pocah, que poderia ser vista como uma inovação ou uma adaptação às exigências do mercado, acabou provocando um intenso debate sobre os limites entre a criatividade humana e a intervenção tecnológica.

Enquanto o lançamento de “Cria de Caxias” se aproxima, o público aguarda para ver como essas decisões influenciarão a recepção do álbum e, por extensão, o impacto de Pocah no panorama musical brasileiro.

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