Nesta segunda-feira (30), a Marvel revelou uma nova edição do projeto “O Poder é Nosso“, em colaboração com artistas do selo Kondzilla. O ponto central dessa iniciativa é um single de trap que une os heróis negros da Marvel às vivências e realidades da juventude preta no Brasil. Com uma poderosa mensagem de representatividade, a música promete se tornar um marco no diálogo entre a cultura pop e as periferias brasileiras.
O single foi composto por Coruja BC1, um dos nomes mais proeminentes do rap nacional, e teve a produção assinada por DJ MaxnosBeatZ. Os vocais ficaram a cargo de Jovem Mk, MC Luanna e Malcolm VL, três artistas de destaque no cenário musical atual. Conhecidos por sua versatilidade no gênero trap, eles entregam uma performance que exalta a ancestralidade e a força da juventude preta.
Videoclipe gravado em Heliópolis
Além da música, o projeto também inclui um videoclipe produzido pelo Kondzilla, gravado na comunidade de Heliópolis, em São Paulo. A direção ficou a cargo de Kaique Alves, que trouxe uma visão urbana e simbólica para o clipe, destacando a força dos “heróis sem capa”. No vídeo, jovens pretos são retratados em momentos de conquista, como a aprovação no vestibular e a promoção no trabalho, celebrando suas vitórias cotidianas.
O videoclipe já está disponível no canal do Kondzilla no YouTube, e a recepção inicial dos fãs tem sido extremamente positiva, elogiando tanto a qualidade visual quanto a profundidade da mensagem.
Projeto “O Poder é Nosso”
Essa edição marca a continuidade do projeto “O Poder é Nosso“, que busca fortalecer a representatividade preta nos produtos culturais da Marvel. Na primeira edição, lançada anteriormente, cinco artistas brasileiros foram convidados para reinterpretar personagens icônicos do estúdio: Negritoo ficou responsável pelo Pantera Negra, Luna contribuiu com as mulheres de Wakanda, Massai deu voz a Miles Morales, Crica recriou a Tempestade, e DGOH finalizou o projeto com sua visão do Falcão.
Com esse novo lançamento, a Marvel e o Kondzilla demonstram que estão atentos às questões sociais e culturais que cercam a juventude preta, tanto no Brasil quanto globalmente, ampliando a discussão sobre representatividade em diversos âmbitos da cultura pop.