Em livro de Bob Iger é revelado o que o criador da saga achou dos filmes após a venda à Disney.
Em 2012, foi finalizado um acordo entre George Lucas e a Disney como empresa para a venda da produtora responsável pelas, até então, duas trilogias de Star Wars — a primeira conta com “Uma Nova Esperança” (1977), “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Retorno de Jedi” (1983); já na segunda temos “A Ameaça Fantasma” (1999), “Ataque dos Clones” (2002) e “A Vingança dos Sith” (2005) — por um valor de US$ 4,05 bilhões.
Mas por que ele vendeu?
Os motivos são variados, como por exemplo a insegurança que Lucas sentia em relação a companhia após algumas decisões criativas, pois apesar do sucesso da segunda trilogia, ela também foi muito criticada pelo público e a própria crítica especializada por alguns motivos , como o uso de CGI. Outro motivo era a idade do diretor, que naquele momento pretendia planejar sua aposentadoria.
Apesar de ter comentado algumas vezes sobre sua aprovação e satisfação com os novos filmes — “O Despertar da Força” (2015),“O Último Jedi” (2017) e “A Ascensão Skywalker” (2019) — os admiradores sempre tiveram curiosidade em saber realmente as opiniões mais detalhadas de Lucas. Mas apenas em 2019, no livro “The Ride of a Lifetime” de Bob Iger, CEO por quinze anos da empresa Walt Disney, foi revelado que o criador achou o primeiro longa da nova trilogia parecido demais com o primeiro filme da saga original, o que dá um tom de uma crítica velada quando pegamos entrevistas antigas onde ele menciona exatamente que o novo filme era algo que os admiradores estavam procurando.
Ele se arrepende da venda?
Não. Lucas disse que não se arrepende da venda, já que a Disney triplicou o valor que pagou por Star Wars e investiu na criação das séries derivadas da história original, como “Andor”, “Rebels”, “The Clone Wars”, “Ahsoka” e “The Mandalorian”, foram um sucesso estrondoso. Em 2024, Falando para a Brut FR no Festival de Cannes, Lucas confirmou de vez que está aposentado e não voltará a fazer filmes, afirmando que está ocupado com a construção de um museu em Los Angeles.