O CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) nesta quinta-feira, 27/06, votou o novo calendário acadêmico para a conclusão do primeiro e segundo semestres de 2024.
Em cada semestre, as disciplinas da graduação fecharão o período em 14 encontros. Portanto, se encerra, em 24 de agosto, o semestre em andamento. O segundo semestre começará em 9 de setembro, após duas semanas de férias aos alunos, terminando para o dia marcado de 21 de dezembro.
Será considerada letiva a semana da Jornada Acadêmica Integrada (entre 25 e 29 de novembro) podendo ter ou não aulas, desde que sem avaliações e em acordo com a Coordenação dos Cursos e PROGRAD.
A comunidade acadêmica recebeu da UFSM duas propostas de calendário para início das aulas
Dois calendários foram propostos e apresentados à comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Maria na quarta-feira, 26/06, pelo reitor Luciano Schuch e o pró-reitor de Graduação, Jerônimo Tybusch, para reposição de aulas do calendário letivo de 2024. O canal da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), no Youtube, transmitiu o encontro que aconteceu no anfiteatro do prédio 18 do Campus Sede da universidade.
Baseado nas diretrizes do Conselho Nacional de Educação, a primeira opção teve sua formulação em um modelo mais flexível, com término do 2º semestre neste ano de 2024. A segunda proposta, levando em conta a finalização do 2º semestre em fevereiro de 2025, esta segunda proposta busca uma reorganização “dia-por-dia”, sem abreviação de datas. Essas mudanças foram uma sugestão por conta da calamidade pública que acometeu o Estado do Rio Grande do Sul e por conta da greve dos docentes e servidores técnicos-administrativos, que tem a previsão de se encerrar nos próximos dias.
Diretora entende que houve evolução
Márcia Morschabacher, diretora da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), avaliou que houve evolução, ainda que não tenham sido atendidas todas as pautas. “Infelizmente, não conseguimos o reajuste para este ano, e seguimos com 0% para 2024, mas temos avanços para os próximos anos. Não foi uma negociação fácil, mas tivemos algumas vitórias. A exemplo da recomposição salarial para 2025 e 2026, revisão dos indices dentro da carreira, o fim do ponto eletrônico para os professores da educação básica, técnica e tecnológica. E a vinda de recursos para as universidades via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)“, afirmou.
Para os técnicos administrativos, a paralisação continua. As representações se reunirão para votar pelo fim da greve na próxima semana.
