GP de Austin 2024: Ferrari e mais uma perda infeliz de Lando Norris

GP de Austin emocionante em Austin termina com Charles Leclerc e Carlos Sainz ganhando em uma dobradinha, Lewis Hamilton saindo no inicio da corrida e Max Verstappen em terceiro lugar
GP de Austin 2024: Ferrari e mais uma perda infeliz de Lando Norris
GP de Austin 2024: Ferrari e mais uma perda infeliz de Lando Norris. Reprodução/Pinterest/@miaj0line

GP de Austin 2024, mais uma vez Lando Norris que largou em primeiro, não sustentou e em menos de 5 segundos perdeu pra Ferrari, com uma largada inacreditável de Charles Leclerc que se manteve líder da corrida chgando a abrir 12 segundos de vantagem contra Max Verstappen e terminando em uma dobradinha impecável ao lado de seu campanheiro de equipe, Carlos Sainz.

Lewis Hamilton não conseguiu finalizar a corrida e a Mercedes acabou salva por George Russel.

Vitória de Charles Leclerc trás novo recorde a Ferrari

O improvável aconteceu e superando expectativas: A Ferrari voou nesse fim de semana. Charles Leclerc se surgiu na disputa entre Lando Norris e Max Verstappen e conquistou a vitória no GP dos Estados Unidos, realizado neste domingo (20), em Austin. O monegasco aproveitou uma excelente largada e liderou a dobradinha da Ferrari com Carlos Sainz. Enquanto isso, Verstappen conseguiu segurar o intenso ataque de Norris nas dez voltas finais e garantiu seu lugar no pódio.

GP de Austin
Charles Leclerc vence o GP de Austin. (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

O tão aguardado duelo entre os principais candidatos ao título, que começaram lado a lado na primeira fila, foi ofuscado quando Leclerc encontrou espaço e fez uma manobra agressiva na curva 1, assumindo a liderança e executando o ‘plano C’. Esse plano só se justificou quando os pilotos que iniciaram com pneus duros demonstraram ser possível prolongar o limite e fazer apenas uma parada nas garagens.

Com 247 vitórias, a escuderia vermelha se torna a equipe mais vitóriosa da história, superando um melhor desempenho imposto por ela mesma com 87 dobradinhas.

Batalha de Norris X Verstappen é justa?

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Verstappen X Norris (Foto: reprodução/Pinterest /@F1worlld_)

O desempenho de Lando Norris no GP dos Estados Unidos destacou novamente as suas limitações como piloto, especialmente quando comparado a nomes de ponta como Max Verstappen. Apesar de estar em um carro extremamente competitivo e contar com uma equipe que claramente o favorece, Norris mostrou que ainda falta maturidade e habilidade para competir em alto nível por um título de Fórmula 1.

No duelo com Verstappen, Lando tentou aproveitar seus pneus mais novos para conquistar o terceiro lugar, mas esbarrou na agressividade e na maestria do tricampeão. Verstappen, ao se defender, usou uma tática que já foi vista inúmeras vezes — espalhar na curva e empurrar o rival para fora da pista. Embora essa manobra seja criticada, é uma estratégia conhecida e Max quase nunca é penalizado por ela, algo que Lando deveria estar preparado para enfrentar.

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Quando Norris finalmente ultrapassou Max na curva 12, ao tentar por fora, ambos os carros saíram da pista, mas, o britânico se recusou a devolver a posição, o que resultou em uma punição de 5 segundos. Mesmo com a equipe McLaren protestando e questionando a decisão dos comissários, o fato é que Lando perdeu mais uma chance de se consolidar como um piloto de ponta.

No fim, a corrida expôs o que muitos já vêm comentando: Lando Norris ainda falha nos fundamentos e, apesar de contar com um carro forte, não está pronto para disputar um título com alguém como Verstappen. Enquanto Max se consolida cada vez mais como o melhor piloto da sua geração, Lando continua cometendo erros básicos que mostram que a pressão de disputar posições com os grandes nomes ainda é demais para ele.

Apesar disso, essa situação levantou questionamentos sobre a consistência das decisões da FIA e por que a Red Bull, uma equipe frequentemente envolvida em polêmicas, parece nunca enfrentar as consequências.

Mercedes: Lewis girou na pista e Russel escalou o pilotão

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Lewis Hamilton ao lado de seu companheiro de equipe, George Russell. (Foto: reprodução/Instagram/@mercedesamgf1)

Lewis Hamilton, um dos maiores campeões da história da Fórmula 1, viveu um momento raro e frustrante no GP dos Estados Unidos, reforçando como a Mercedes tem falhado com ele em momentos cruciais. Em um fim de semana que já começou complicado com uma classificação abaixo do esperado, o heptacampeão mundial mostrou sua habitual resiliência ao ganhar várias posições na largada, sinalizando uma possível recuperação. No entanto, uma rodada na segunda volta o tirou da disputa, encerrando a corrida de forma prematura.

Ao comentar sobre o incidente, Hamilton expressou sua surpresa e frustração. Ele mencionou que o carro começou a perder contato com o solo, algo que tanto ele quanto George Russell já haviam apontado como um problema recorrente com o W15. No momento de fazer a curva, a traseira simplesmente escapou, fazendo com que rodasse e abandonasse a corrida. o Chefe de equipe, Toto Wolff afirmou que foi totalmente culpa do carro ressaltando que: “Não existe alguém como Lewis Hamilton perder o carro dessa forma em cinco voltas.”

Essa situação é inédita na longa e vitoriosa carreira de Hamilton, que dificilmente comete esse tipo de erro. Em 14 anos de F1, o piloto britânico nunca teve um histórico de falhas desse tipo, o que torna ainda mais evidente que a Mercedes tem entregue um carro inconsistente e aquém do que um campeão de sua estatura merece.

Hamilton foi claro ao afirmar que o erro não foi por falta de foco, mas sim pela dificuldade em lidar com o comportamento imprevisível do carro. O episódio não só marca um raro abandono de Lewis, mas também coloca em evidência os problemas da Mercedes, que, há anos, vem frustrando o talento do piloto com carros que não estão à altura de suas habilidades. Um campeão do calibre de Hamilton, que sempre entregou desempenhos extraordinários, não deveria ser refém de um carro que o deixa na mão nos momentos mais decisivos.

George Russell teve um desempenho brilhante no GP dos Estados Unidos e salvou a corrida pra Mercedes, começando a corrida largando das garagens e conseguindo terminar na impressionante sexta posição. No entanto, Toto Wolff, mostrou-se descontente com algumas das decisões dos comissários da FIA durante o fim de semana.

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Russell foi penalizado com cinco segundos por empurrar Valtteri Bottas para fora da pista enquanto lutavam por posição. Wolff considerou a decisão injusta, especialmente ao observar que incidentes semelhantes não resultaram em punições, como o caso de Max Verstappen, que empurrou Lando Norris para fora da pista na primeira curva logo após a largada, mas não foi penalizado. Em contraste, Norris foi punido por ultrapassar Verstappen por fora.

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George Russell com sua equipe no GP de Austin. (Foto: reprodução/Instagram/@georgerussell63)

George perguntou pelo rádio se Verstappen havia recebido uma punição pela defesa contra Norris, ao que Wolff respondeu: “Não, ele não recebeu nenhuma punição”. O chefe da Mercedes destacou a inconsistência nas decisões, mencionando também outros incidentes na arrancada de sábado que passaram sem punição. “É inconsistente”, disse Wolff. “Receber essa punição é completamente estranho e bizarro”.

Apesar das polêmicas, a atuação de Russell foi um dos destaques da corrida, mostrando grande habilidade ao escalar a grade e garantir importantes pontos para a equipe. E A dúvida persiste: por que a Red Bull, uma equipe com tanta influência e sucesso, continua a escapar das punições que outros pilotos recebem?

Argentino ainda chama atenção em Williams

Franco Colapinto fez a volta mais rápida e ficou satisfeito, ocupando o 10º lugar. Porém, Esteban Ocon, ao trocar para pneus macios, conseguiu “roubar” o ponto extra da volta mais rápida, fazendo sua equipe, a Alpine, somar 13 pontos, enquanto a Williams de Colapinto alcançou 17. Colapinto brincou sobre a situação, reclamando que Ocon deveria ter lhe devolvido o ponto.

Precisamos salvar o planeta. Poderia me devolver”, brincou em entrevista.

Ocon lamentou ter tirado o ponto de Colapinto, reconhecendo que ele merecia, mas destacou a competitividade entre as equipes. Vale ressaltar que Colapinto ainda não tem confirmação para 2025, pois a Williams contratou Carlos Sainz e a Sauber/Audi não definiu seu segundo piloto.

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