Spam no WhatsApp: brecha permite adição de usuários a grupos de propaganda sem autorização

Usuários do WhatsApp relatam problema: inclusão em grupos de propaganda sem autorização. Uma brecha no aplicativo, permite que números desconhecidos adicionem usuários a grupos sem consentimento, expondo-os a mensagens de spam e propaganda de empresas, mesmo aqueles com configuração de segurança para permitir adição apenas por contatos conhecidos
Spam no WhatsApp: brecha permite adição de usuários a grupos de propaganda sem autorização
Spam no WhatsApp: brecha permite adição de usuários a grupos de propaganda sem autorização. Reprodução/Pinterest/anamariabraga

Nos últimos meses, usuários do WhatsApp têm relatado um problema preocupante: a inclusão em grupos de propaganda sem autorização. A brecha, presente no aplicativo desde setembro, permite que números desconhecidos adicionem usuários a grupos sem o seu consentimento, expondo-os a mensagens de spam e propaganda de empresas. O problema afeta mesmo aqueles que configuraram o aplicativo para permitir a adição a grupos apenas por contatos conhecidos, deixando usuários mais vulneráveis a práticas invasivas.

Spam no WhatsApp Web: falha na proteção de privacidade

Curiosamente, as mensagens de spam geradas por essa falha aparecem apenas na versão Web do WhatsApp, não sendo visualizadas no aplicativo móvel. A razão exata para essa disparidade ainda não foi explicada, e a Meta, dona do WhatsApp, não se pronunciou sobre o assunto. A falta de transparência tem deixado usuários e especialistas em tecnologia sem uma solução clara para o problema, enquanto o risco de exposição a conteúdos indesejados e golpes digitais persiste.

Empresas afetadas e fraudes com identidade corporativa

Empresas como Porto Seguro Saúde e Compare Planos de Saúde foram citadas em algumas mensagens de spam recebidas nos grupos. A Porto Seguro Saúde afirmou ao portal g1 que não utiliza grupos de WhatsApp para contato com clientes, realizando comunicações apenas por meio de canais oficiais. Já a Compare Planos de Saúde afirmou que não utiliza esse tipo de abordagem e que seu nome está sendo usado indevidamente por empresas de geração de leads desconhecidas. Algumas das mensagens apresentam os remetentes como supostos funcionários de uma companhia com nome similar, chamada Compare e Economize Saúde, o que reforça a suspeita de fraude e desvio de identidade corporativa.

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Falhas e possíveis riscos de golpes

A inclusão forçada de usuários em grupos de spam não apenas infringe a privacidade dos usuários, mas também os expõe a potenciais golpes. Especialistas em segurança digital alertam que a prática pode ser explorada por golpistas, que se aproveitam da confiança que muitos usuários depositam em contatos corporativos. Além disso, o conteúdo das mensagens pode induzir o usuário a compartilhar dados pessoais, confiando que a comunicação seja legítima. Essa situação expõe a vulnerabilidade do WhatsApp, que, até o momento, não trouxe explicações ou soluções efetivas para proteger seus usuários de abordagens indesejadas.

O que esperar da Meta e as medidas de segurança

Diante da ausência de resposta da Meta, usuários estão recorrendo a outras formas de proteção para evitar essa prática, como monitorar a versão Web do WhatsApp e revisar suas configurações de privacidade com frequência. Além disso, especialistas recomendam que, ao receber mensagens suspeitas ou serem adicionados a grupos desconhecidos, os usuários não interajam e saiam do grupo imediatamente, bloqueando e denunciando o número em questão.

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Até que o WhatsApp forneça uma solução definitiva para essa brecha, a vigilância dos usuários e a verificação de contatos são as melhores estratégias para evitar surpresas indesejadas.

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