Um ano de surpresas: as trocas no grid da F1 2024 marcaram a temporada mais longa da história

Foi um ano cheio de ‘BREAKNEAWS’ na F1, a dança das cadeiras não parou nem por um momento, veja quem passou pelo grid esse ano
Um ano de surpresas: as trocas no grid da F1 2024 marcaram a temporada mais longa da história
Um ano de surpresas: as trocas no grid da F1 2024 marcaram a temporada mais longa da história. Reprodução/Instagram/@f1

Em meio a uma temporada repleta de emoções, desafios e 24 etapas emocionantes, a F1 encerrou o ano de 2024 com o GP de Abu Dhabi, no qual Lando Norris se destacou ao vencer a corrida e fazer a McLaren ganhar o Campeonato de Construtores de 2024. Contudo, o calendário mais extenso da história da categoria não será lembrado apenas pelas performances maravilhosas na pista, mas pelas frequentes mudanças de pilotos. Das dez equipes que alinharam no grid, metade passou por alterações em suas formações ao longo da temporada, resultado de problemas de saúde, desempenhos insatisfatórios e até mesmo suspensões.

Enquanto Max Verstappen consolidava mais um título mundial, o cenário fora das pistas também atraía atenção. A temporada começou sem calouros e sem trocas prévias ao GP de abertura no Bahrein, um marco histórico. Porém, dos 20 pilotos iniciais, apenas 15 terminaram o ano no grid.

Ollie Bearman: a jovem promessa em ascensão

O primeiro impacto veio da Ferrari. Carlos Sainz precisou ser operado às pressas durante o GP da Arábia Saudita devido a uma apendicite, e foi substituído pelo jovem britânico Oliver Bearman, que aproveitou a oportunidade de forma brilhante. Apesar da pressão, Bearman se classificou em 11º e cruzou a linha de chegada em 7º, tornando-se o terceiro piloto mais jovem a pontuar na história da F1.

Seu desempenho chamou a atenção, e Bearman garantiu um contrato titular com a Haas para 2025. Ele foi novamente acionado pela equipe norte-americana em duas ocasiões: no Azerbaijão, após a suspensão de Kevin Magnussen, e no Brasil, devido a problemas de saúde do dinamarquês. No molhado asfalto de Interlagos, Bearman lutou para controlar o carro e terminou em 12º, provando mais uma vez seu talento e determinação.

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Franco Colapinto: a aposta argentina da Williams

Na Williams, os repetidos erros de Logan Sargeant levaram à sua substituição. A equipe apostou no argentino Franco Colapinto, que fez história ao se tornar o primeiro piloto de seu país a pontuar na F1 em mais de 40 anos, atraiu uma multidão apaixonada, não só os argentinos, e seu carisma fez o resto dentro e fora do paddock.

Colapinto somou pontos no Azerbaijão e nos Estados Unidos, mas também protagonizou acidentes significativos no Brasil, no mesmo dia em que recebeu a notícia da morte de seu avô tendo que encarar uma pista caótica na chuva que foi recheada de acidentes e bandeiras amarelas e vermelhas, e em Las Vegas. Apesar disso, sua estreia trouxe frescor e esperança à equipe e ele promete ser um talento promissor no futuro da Fórmula 1.

Liam Lawson: a redenção na AlphaTauri

Na AlphaTauri, a saída conturbada de Daniel Ricciardo após o GP de Singapura abriu espaço para Liam Lawson, um jovem esquentadinho neozelandês, já conhecido da equipe. Lawson, que chegou arumando confusão com Fernando Alonso e pegando no pé das duas Aston Martin’s, não decepcionou e somou quatro pontos em duas corridas, destacando-se como uma promessa para futuras vagas na Red Bull principal ao lado de Max Verstappen.

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Jack Doohan: a estreia na Alpine

A Alpine encerrou o ano com uma substituição de última hora. Já de malas prontas para a Haas em 2025, Esteban Ocon foi retirado do GP de Abu Dhabi, de uma forma nada agradável que foi bastante criticada pelos fãs do piloto, dando lugar ao australiano Jack Doohan. O jovem piloto teve uma estreia discreta, mas sua performance sólida promete abrir portas para a próxima temporada.

O futuro promete ainda mais mudanças

O encerramento da temporada de 2024 trouxe não apenas um novo recorde de trocas, mas também deixou muitas expectativas para 2025. A aguardada estreia de Lewis Hamilton pela Ferrari no lugar de Carlos Sainz, que vai para a Williams, é apenas um dos destaques. Além disso, Nico Hulkenberg está de partida para a Sauber, enquanto Valtteri Bottas, Guanyu Zhou e Kevin Magnussen encerraram o ano sem vagas garantidas.

Esse ano foi um ano e tanto para os apaixonados pela categoria, emocionante de acompanhar. O cenário da Fórmula 1 está mais dinâmico e imprevisível do que nunca, prometendo uma nova temporada ainda mais emocionante para os fãs da velocidade.

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