Leslye Headland, criadora e diretora da série “The Acolyte”, sempre deixou claro que desenvolver uma “nova galáxia” possibilitou um universo “libertador”. De acordo com Leslye, a atração pelo projeto levou-a a explorar algo inédito no live-action.
Leslye é conhecida por trabalhos como Boneca Russa e, no elenco de “The Acolyte” conta com as atuaçãoes de Amandla Stenberg, Carrie-Anne Moss, Many Jacinto, Dafne Keen e Lee Jung-jae.
Durante a série, ela deixou um recado para o público que, mesmo que não tenham acompanhado nada de Star Wars, mas gosta da história que a série encabeça, ela aconselha a assistir os primeiros filmes da era George Lucas, e aí sim, vão entender o que a série tem para contar.
A mudança na linha temporal de tudo que foi contado nos filmes produzidos por George Lucas pode mostrar a importante fase dos passos estabelecidos pelos personagens e o motivo de parecer que todo o contexto não soasse tão dependente de outras eras.
“The Acolyte” acompanha um período em que os Jedi estão poderosos e uma jovem ex-padawan não vê outra saída a não ser reunir-se com seu antigo Mestre para investigar uma série de crimes.
Em entrevista, Leslye diz que é perigoso o “instinto paternal”
Em entrevista concedida ao site ComicBook, ela fala sobre a grande revelação que aconteceu no final do episódio 7 de The Acolyte, o que realmente aconteceu com as bruxas em Brenok e o porquê do ódio de Mae que ela nutria contra os Jedi.
Leslye foi questionada pelo jornalista se, após todos os momentos mostrados durante a exibição do episódio, haveria “redenção” para o Sol: “Eu acho que isso realmente depende da interpretação.Eu posso dizer, minha opinião pessoal, que eu acho que é apenas muito confuso. Cada um dos Jedi tem seu próprio ponto cego neste episódio, e o de Sol é definitivamente um ponto cego emocional e espiritual. Ele apenas sente que, ‘Este é meu padawan, eu sou Qui-Gon, este é meu Anakin, este é o guerreiro que eu devo treinar.’ E então, o instinto paternal de proteção entra em ação.”
Ela ainda conta durante a entrevista que é algo que a mídia geralmente retrata como algo benéfico, mas que, no entanto, pode ser perigoso e ainda acrescenta: “Nem sempre vem do que é melhor para a criança ou para o objeto dessa proteção. E pode estar vindo de suas próprias noções preconcebidas ou de seu senso inflado de si mesmo, pensando, ‘Eu sou a pessoa que pode ajudar essa criança a alcançar seu potencial. Eu sou a pessoa que pode salvar essa criança de um perigo potencial.’
Um resumo breve do fim do 7 episódio do “The Acolyte” | Segredos de Brendok
No episódio, os Jedi fogem para Coruscant com Osha, onde é construída uma narrativa em que Mae era responsável pela destruição do coven. Indara endossa a mentira, alegando que a verdade traria a prisão de Sol e Osha estaria desamparada.
A destruição do coven das Nightsisters não foi somente as consequências das intervenções dos Jedi, assim como se levantou controvérsias nas reais intenções e moralidade deles. Sol e Torbin são responsáveis pelos eventos que trouxeram tragédias a localidade de Mother Koril, que ainda assim permanece desconhecida, dando a entender que ela possa estar viva e representando uma ameaça.
O último episódio promete as revelações e o que o futuro espera de eventos em Brendok. O terreno para que o final seja cheio de reviravolta e intensidade terá um final intrigante.