O ano de 2025 começou com um alto índice de acidentes aéreos no Brasil. Em menos de dois meses, seis ocorrências resultaram em dez mortes, tornando-se o terceiro maior número de vítimas no período entre 1º de janeiro e 7 de fevereiro nos últimos 15 anos. Os dados são do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica.
O caso mais recente ocorreu na manhã desta sexta-feira (7), quando um avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. A aeronave atingiu um ônibus ao tentar pousar, resultando em uma explosão. Duas pessoas que estavam no avião morreram, e outras sete foram socorridas em solo.
Outro acidente ocorreu na última terça-feira (4), quando um helicóptero caiu em uma área de mata na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A aeronave levava quatro passageiros e um piloto, que ficaram feridos, mas foram resgatados com vida. As investigações iniciais indicam que o mau tempo pode ter contribuído para o incidente.
Crescimento no número de vítimas
Com as dez mortes registradas, 2025 já é um dos anos mais letais no histórico recente da aviação no país. O índice só é superado por 2024 e 2016, que contabilizaram 13 vítimas fatais cada, e por 2021, com 11 mortes.
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Os dados apontam para uma preocupação crescente entre autoridades e especialistas do setor aéreo. O Cenipa está conduzindo investigações para entender as causas dos recentes acidentes e avaliar medidas preventivas. Entre os fatores em análise estão manutenção das aeronaves, condições climáticas e possíveis falhas operacionais.
Investigações em andamento
Especialistas destacam que cada acidente precisa ser analisado individualmente, mas que o volume de ocorrências em um curto espaço de tempo acende um alerta para a segurança da aviação nacional. O Cenipa reforça a importância da adoção de protocolos rigorosos para prevenção e investigação detalhada de cada caso.
Enquanto as investigações seguem, a preocupação com a segurança aérea aumenta, especialmente diante do impacto dos acidentes recentes. O setor aéreo e as autoridades buscam soluções para reduzir os riscos e garantir a segurança de passageiros e tripulações.
