Antony Starr iniciou sua carreira de ator na década de 1990, com pequenas participações em séries como “Xena: A Princesa Guerreira” e “Hércules: A Lendária Jornada”, e tem se destacado especialmente em papéis de vilão, trazendo uma intensidade única e perturbadora aos personagens.
Conheça a carreira de Antony Starr
Entre 2005 e 2010, Starr ganhou destaque ao interpretar os gêmeos Jethro e Van West na série neozelandesa “Outrageous Fortune”. Posteriormente, de 2013 a 2016, ele protagonizou a série “Banshee”, do canal Cinemax, no papel de Lucas Hood, um ex-presidiário que assume a identidade de um xerife.
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Em 2019, Starr alcançou reconhecimento internacional ao interpretar Homelander (Capitão Pátria) na série “The Boys”, do Amazon Prime Video. Além disso, em 2025, ele estrelou o thriller de ação “G20”, interpretando Rutledge, um veterano de guerra desiludido que toma líderes mundiais como reféns durante uma cúpula do G20.

Principais destaques da carreira dele como antagonista:
Homelander (Capitão Pátria) – The Boys (2019–presente):
Esse é o papel mais famoso e aclamado de Starr até agora. Homelander é um super-herói com habilidades sobre-humanas, mas sem qualquer senso moral. Ele é narcisista, manipulador, imprevisível e violento, uma sátira sombria do Superman. Tony Starr entrega uma performance assustadora, cheia de nuances: ele transita entre carisma superficial, explosões de crueldade, e um tom debochado, mas com muita maestria. Muitos críticos o consideram um dos melhores vilões da atualidade.

Rutledge – G20 (2025):
Em G20, Starr interpreta um ex-militar radicalizado que sequestra líderes mundiais durante uma cúpula. Embora esse filme ainda esteja bem recente, tudo indica que ele traz novamente o carisma sombrio que o ator demonstrou como Homelander. É mais um papel onde ele mistura inteligência tática, frieza e brutalidade.

Características dos vilões
- Olhar ameaçador: Antony Starr usa muito bem expressões sutis — seu olhar transmite insegurança nos personagens ao redor e inquieta o público.
- Camadas psicológicas: Seus vilões raramente são caricatos. Mesmo quando são monstruosos, têm traços humanos (insegurança, vaidade, orgulho ferido).
- Presença dominante: Ele consegue dominar cenas com um simples gesto ou silêncio, o que é essencial para vilões memoráveis.