O Botafogo prestou, nesta quarta-feira (9), sua última homenagem ao ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, ídolo histórico do clube, que faleceu aos 87 anos vítima de um câncer de próstata. O velório ocorreu na sede alvinegra em General Severiano, reunindo familiares, ex-companheiros de equipe, dirigentes e torcedores. O sepultamento foi realizado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Despedida de um ídolo
O Botafogo prestou sua última homenagem ao ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, nesta quarta-feira (9), com um velório realizado na sede do clube, em General Severiano, no Rio de Janeiro. O ídolo alvinegro faleceu na terça-feira, aos 87 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações causadas por um câncer de próstata. O sepultamento foi realizado no Cemitério São João Batista, reunindo torcedores, familiares, ex-jogadores e dirigentes para o adeus a um dos maiores nomes da história do clube.
Durante a cerimônia, a emoção marcou presença. A bandeira do Botafogo foi estendida sobre o corpo do ex-atleta, em um gesto simbólico que representou o carinho eterno da torcida e da instituição pelo goleiro. Figuras históricas do futebol brasileiro, como Paulo Cezar Caju, Arlindo e Carlos Alberto, estiveram presentes ao lado de ex-dirigentes, companheiros de profissão e torcedores. O clima foi de respeito, saudade e gratidão por tudo o que Manga representou para o clube e o futebol nacional.
O legado de Manga no futebol brasileiro
O Pernambucano iniciou sua trajetória no Sport Recife de 1955 a 1959. E teve uma carreira brilhante com a camisa do Botafogo, onde atuou entre 1959 e 1968. Nesse período, participou de times históricos que conquistaram títulos importantes, como os bicampeonatos cariocas de 1961-1962 e 1967-1968. Reconhecido pela segurança debaixo das traves e pela liderança em campo, ele se consolidou como um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.
Além do destaque no clube carioca, o jogador também teve passagem marcante pela seleção brasileira, sendo o titular da equipe na Copa do Mundo de 1966. Sua carreira ainda inclui atuações memoráveis no Internacional, onde também é reverenciado como ídolo. O fato de integrar seleções históricas tanto do Botafogo quanto do clube gaúcho é reflexo da grandiosidade de seu talento e da admiração que conquistou em diferentes torcidas.
A despedida em General Severiano foi mais do que um velório — foi a celebração de uma trajetória que atravessou gerações e deixou marcas profundas no esporte. Manga permanece vivo na memória dos torcedores e na história do futebol brasileiro.
