O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recentemente manifestou admiração pela cantora Charli XCX durante uma participação no refinado podcast “I’ve Had It”. Ao ser questionado sobre o álbum “Brat”, Obama não poupou elogios ao projeto, demonstrando não apenas seu apreço pela obra, mas também sua familiaridade com a música contemporânea.
“Acabei de lançar a minha lista musical e ‘365’ está nela. É um excelente álbum. Às vezes, as pessoas questionam se eu realmente ouço todas as músicas. Como já mencionei, sim, eu ouço. Charli XCX sabe o que está fazendo”, declarou Obama. Essa manifestação positiva destaca o gosto musical diversificado do ex-presidente, que frequentemente apresenta curadorias musicais ecléticas. Além de Charli XCX, sua lista de reprodução de 2024 inclui artistas renomados como Beyoncé, Billie Eilish e outros, mostrando sua capacidade de conectar-se com diversas gerações e estilos musicais.
Uma lista musical eclética e reflexiva
O advogado e ex-presidente de 63 anos de idade publicou recentemente sua lista musical anual, que celebra o fim do verão de 2024. A curadoria incluiu nomes consagrados e promissores da cena musical internacional, entre os quais Beyoncé, Tems, H.E.R. e Shaboozey.
Em suas próprias palavras: “Eu queria compartilhar algumas das músicas que tenho ouvido recentemente. E não seria minha lista musical se não incluísse uma mistura eclética. Espero que você encontre algo novo para ouvir!”.
Entre as músicas selecionadas, destacam-se:
- “A Bar Song (Tipsy)”, de Shaboozey
- “365”, de Charli XCX
- “CHIHIRO”, de Billie Eilish
- “Love Me Jeje”, de Tems
- “No Diggity”, de Blackstreet com Dr. Dre e Queen Pen
Essa lista reforça a disposição de Obama para explorar uma ampla gama de estilos musicais, conectando-se tanto com o legado de grandes artistas quanto com as novas vozes que moldam o panorama cultural contemporâneo.
Barack Obama e o apoio a Kamala Harris na convenção Democrata
No cenário político, o ex-presidente dos Estados Unidos assumiu um papel de destaque na Convenção do Partido Democrata, que ocorreu em um contexto de grande expectativa em relação às eleições presidenciais. Durante a segunda noite do evento, Obama proferiu um discurso que enalteceu Kamala Harris como a líder preparada para guiar os Estados Unidos em direção a um futuro mais próspero e inclusivo.
“Posso dizer sem sombra de dúvida que minha primeira grande decisão como indicado foi uma das melhores, que foi pedir a Joe Biden para servir ao meu lado como vice-presidente”, declarou Obama, evidenciando a relação de profunda camaradagem entre os dois líderes, ao afirmar que ambos tornaram-se “irmãos” ao longo dos anos.
Seu discurso não apenas celebrou o legado de Biden, mas também destacou a capacidade de Kamala Harris em avançar com uma agenda que busca valorizar trabalhadores essenciais e promover equidade. Obama expressou confiança de que Harris será capaz de liderar a nação com empatia e visão.
A defesa de Kamala Harris e a crítica a Donald Trump
Ao abordar a polarização política nos Estados Unidos, Obama foi enfático em criticar o ex-presidente Donald Trump, afirmando que seu governo se baseava em dividir a população, promovendo uma visão arcaica e desatualizada. “Donald Trump quer que pensemos que este país está irremediavelmente dividido entre nós e eles”, declarou Obama. Segundo ele, essa estratégia política já está ultrapassada e não corresponde às necessidades atuais do país.
A resposta entusiástica do público durante seu discurso refletiu o apoio popular a Kamala Harris, com a multidão entoando o coro: “Sim, ela pode”, em referência à sua capacidade de ascender à presidência e liderar com competência.
A presença de Michelle Obama no palco e a luta contra o racismo
Antes da fala de Barack Obama, sua esposa, Michelle Obama, subiu ao palco para oferecer um discurso igualmente contundente em defesa de Kamala Harris. Michelle destacou a trajetória da senadora como uma das candidatas mais qualificadas para o cargo de presidente, tecendo elogios à sua determinação e valores.
A ex-primeira-dama aproveitou a ocasião para confrontar diretamente o racismo que permeia a política americana, criticando Donald Trump por sua retórica discriminatória e visão estreita de mundo. “Sua visão limitada o fez se sentir ameaçado pela existência de duas pessoas trabalhadoras, altamente educadas e bem-sucedidas que por acaso são negras”, disse Michelle, em um claro contraste com os ideais de inclusão e igualdade que tanto ela quanto Kamala Harris defendem.
Por fim, Michelle Obama conclamou os democratas a intensificarem os esforços para garantir uma vitória eleitoral, instigando o público com a frase: “faça alguma coisa”, que ressoou entre os presentes como um chamado à ação imediata e engajada.
Com esse conjunto de declarações e ações, tanto Barack quanto Michelle Obama reforçaram seu papel como figuras-chave no cenário político e cultural dos Estados Unidos, elevando nomes como Charli XCX no mundo da música e Kamala Harris na política, enquanto continuam a moldar o futuro do país.
