A renomada dupla Bruno & Marrone expressou, com evidente entusiasmo, o desejo de dar prosseguimento à sequência de apresentações ao lado do icônico cantor Leonardo. Na última sexta-feira, 27 de setembro, o Rio de Janeiro foi palco de mais uma edição do consagrado espetáculo “Cabaré“, unindo o talento dos três artistas. Durante uma entrevista concedida à repórter Monique Arruda, do portal LeoDias, os músicos discorreram sobre a singularidade desse momento em que compartilham o palco.
Reflexões sobre as distinções regionais no público e no estilo musical
Ao ser indagado acerca das diferenças entre performar o sertanejo para o público carioca, Marrone não hesitou em compartilhar sua opinião: “O estilo predominante aqui no Rio de Janeiro é completamente distinto do sertanejo que fazemos. Aqui, o funk, o pagode e o samba têm maior presença, mas eu aprecio profundamente esses gêneros”, afirmou o cantor. Leonardo complementou o pensamento, mencionando o impacto do Rock in Rio: “O festival mostrou que o público deseja alegria e boa música, independentemente do estilo. Chitãozinho & Xororó brilharam no palco, e foi emocionante ver o público engajado, cantando junto com eles.”
Brincadeiras, ambições e o futuro do sertanejo nos grandes festivais
Leonardo, em tom de descontração, comentou que sentiu uma pontinha de inveja ao ver os amigos no Rock in Rio, e refletiu sobre a possibilidade de participar de um evento de tal magnitude. “Quem sabe? Que Deus abençoe. Cabaré já é um sucesso em sua essência, mas esperamos que, se não formos nós, outros artistas possam representar a música sertaneja em festivais desse porte”, ponderou o cantor.
A longevidade do projeto Cabaré e a separação entre amizade e negócios
Ao serem questionados sobre a hipótese de uma pausa após o término da turnê, Marrone respondeu com serenidade: “Nós amamos o projeto Cabaré, é algo que construímos com muito carinho… Amo tanto o Cabaré quanto o Leonardo e o Bruno.” Bruno, por sua vez, de forma bem-humorada, acrescentou: “O Leonardo é quem decide. Se ele quiser nos expulsar do projeto, ele tem esse poder. Se não, continuamos.” A dupla também fez questão de frisar que a amizade entre os três não interfere nas questões profissionais, e que os cachês sempre são negociados de maneira transparente e criteriosa.