Caso Vitória: seguem as investigações 

Polícia procura os culpados pelo assassinato da jovem Vitória de 17 anos
Caso Vitória: seguem as investigações 
Caso Vitória: seguem as investigações. Reprodução/Pixabay/tumisu

MATÉRIA ATUALIZADA

As investigações para encontrar os responsáveis pela morte de Vitória Regina continuam. A garota de 17 anos foi sequestrada na Grande São Paulo quando voltava do trabalho e o corpo foi achado uma semana depois, com marcas de violência. 

O que aconteceu? 

Na noite de 26 de fevereiro, Vitória desapareceu. A jovem trabalhava como operadora de caixa em um restaurante de shopping, no centro de Cajamar, para voltar para casa pegava dois ônibus e descia no ponto a 1km da sua casa. Geralmente, o pai a encontrava no ponto de ônibus, no entanto, nesse dia, ele não pode buscá-la e a garota teve que caminhar sozinha até a sua casa. 

Desde 0h30 ninguém mais soube do paradeiro de Vitória. Antes de desaparecer, a jovem trocou mensagens com uma amiga, na primeira vez dizia ter dois meninos ao seu lado e que estava com medo. A polícia confirma imagens de dois rapazes embarcando no mesmo ônibus que ela por volta da meia-noite. Depois de 30 minutos, ao descer do ônibus, ela tranquilizou a amiga dizendo que ninguém havia descido com ela. 

Após os primeiros passos, a garota envia uma nova mensagem de áudio para a amiga em que, segundo apuração do Fantástico, dizia: “Passou uns caras em um carro e eles falaram: ‘E aí, vida, está voltando?’. Ai, meu Deus do céu. Vou chorar. Vou ficar mexendo no meu celular. Não vou nem olhar para eles. Ai, Jesus do céu, eles entraram para dentro da favela”. 

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O corpo foi encontrado uma semana depois em um local de mata fechada, há cerca de 5km da casa dela, localizada em uma área rural de Cajamar. Os peritos informaram que a jovem foi morta com três facadas, apresentava sinais de tortura e que o assassinato ocorreu em outro local, ainda desconhecido. Em entrevista ao Fantástico, o diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, Luiz Carlos do Carmo, afirmou que uma pessoa não conseguiria fazer tudo sozinha e que há participação e coautoria de outros. 

Investigações 

Dezesseis pessoas já foram ouvidas, o primeiro suspeito foi o ex-namorado Gustavo Vinícius Moraes. O jovem informou que não falava com a vítima há quatro meses, no entanto, os investigadores apuraram que Vitória ligou para ele no dia do desaparecimento. O pedido de prisão foi negado sob alegação de falta de provas. Gustavo disse que estava com outra pessoa naquela noite, mas, segundo apuração do Fantástico, segue como suspeito pois a geolocalização do celular mostra que ele estava próximo da casa de Vitória no momento do crime. 

O segundo suspeito é Maicol Sales dos Santos, preso na tarde de sábado (8). Uma testemunha informou que viu o carro dele próximo ao local em que Vitória desapareceu, a perícia também encontrou um fio de cabelo no veículo e investiga se era da vítima. Além disso, outra testemunha indicou uma movimentação no portão da casa de Maicol na madrugada do dia 27. 

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O terceiro investigado é Daniel Lucas Pereira que teve o celular apreendido. O diretor da Polícia Civil, Luiz Carlos do Carmo, informa que o homem fez o trajeto do ponto em que Vitória desceu até a sua residência por meio do celular. Também houve pedido de prisão, mas a Justiça negou. 

No depoimento à polícia, os três suspeitos negaram participação no crime. Nesta segunda-feira (10), o pai de Vitória, Carlos Alberto, foi incluído na lista de suspeitos do crime. A CNN informou que seus investigadores confirmaram que a decisão está baseada nos mesmos critérios dos outros suspeitos, contradições apresentadas por Carlos Alberto. 

Pai da jovem é incluído na lista de suspeitos. (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A Polícia Civil pretende ouvir testemunhas importantes do caso nesta semana e esclarecer o envolvimento dos investigados. 

Entrevista coletiva

Na tarde desta segunda-feira (10), a polícia informou que o pai de Vitória, de 17 anos, não teve participação na morte da filha. Recentemente, foi mencionado que o nome de Carlos Alberto havia sido incluído na lista de suspeitos, por conta de “um comportamento estranho” e ainda o fato dele ter solicitado um terreno ao prefeito da cidade após a morte de Vitória.

Por: Camila Terra

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