A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está em fase avançada nas negociações para contar com Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O diálogo com o treinador progrediu recentemente, e a entidade já discute os nomes que poderão integrar a futura comissão técnica, considerada essencial na preparação rumo à Copa do Mundo de 2026.
Negociações seguem ritmo acelerado e a expectativa é por anúncio em breve
A CBF intensificou os contatos para garantir a contratação de Carlo Ancelotti, que atualmente comanda o Real Madrid, com o objetivo de iniciar um novo ciclo na Seleção. Internamente, a entidade trata a conclusão do acordo como algo próximo de acontecer. As conversas seguem moldes semelhantes aos de 2023, quando houve um princípio de entendimento que não avançou após a renovação do técnico com o clube espanhol.
Desta vez, o cenário é mais promissor. A alta cúpula da CBF acredita que o vínculo de Ancelotti com o Real Madrid pode estar chegando ao fim, o que abriria caminho para o anúncio oficial. A previsão é que ele assuma o cargo após o Mundial de Clubes de 2025, que acontecerá em julho, nos Estados Unidos.
O presidente Ednaldo Rodrigues está à frente das negociações. A intenção é concretizar a contratação antes da Data Fifa de junho, quando a Seleção enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa. Paralelamente, a CBF mantém conversas com outros nomes para evitar contratempos — Jorge Jesus, atualmente no Oriente Médio, segue sendo avaliado como alternativa.
Comissão técnica de Ancelotti será formada por profissionais do Brasil e da Europa
Com a possível chegada de Ancelotti, a estrutura da comissão técnica da Seleção também passará por reformulações. O técnico pretende contar com dois membros de sua confiança: seu filho, Davide Ancelotti, e o preparador físico Francesco Mauri, ambos com ele no Real Madrid.
Inicialmente, cogitou-se que Davide pudesse seguir carreira independente e se unir ao grupo apenas durante o Mundial, mas essa hipótese perdeu força. A tendência é que ele acompanhe o pai desde o início do trabalho à frente da Seleção.
Além dos nomes internacionais, a CBF busca valorizar a presença de profissionais brasileiros na equipe. A ideia é integrar um preparador físico nacional e incluir um ex-jogador da Seleção no quadro técnico, a fim de preservar vínculos com a identidade do futebol brasileiro. Essa estratégia também visa facilitar a adaptação de Ancelotti ao novo ambiente de trabalho.
Para a diretoria da CBF, a experiência e o perfil conciliador do treinador italiano são atributos fundamentais para conduzir a transição da equipe. A aposta é que o novo comando traga estabilidade e desempenho sólido até a Copa de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.
