Foi lançado ontem (3), na Europa, o documentário “Prince Harry – The Lost Prince” (“O Príncipe Perdido”, em tradução livre), pela rede alemã ZDF. A produção analisa os desafios enfrentados pelo príncipe Harry e Meghan Markle após sua controversa saída da família real britânica e a mudança para os Estados Unidos em 2020.
Dirigido pela premiada cineasta Ulrike Grunewald, o documentário examina as tensões familiares, o impacto de sua nova vida em Montecito, Califórnia, e o compromisso do duque com ações beneficentes, como os “Jogos Invictus”.
A mudança para os EUA: recomeço ou contradição?
Desde que deixaram seus deveres reais, Harry e Meghan se tornaram figuras polarizadoras. Embora tenham declarado que buscavam independência e privacidade, suas escolhas — como contratos multimilionários com plataformas de streaming e entrevistas de alto perfil, como a concedida a Oprah Winfrey — levantaram críticas sobre a consistência de seus objetivos.
O documentário aborda essas aparentes contradições, sugerindo que o casal trocou os privilégios da monarquia por uma vida igualmente glamourosa e midiática. Essas decisões reforçam o debate público sobre os reais propósitos por trás de sua escolha.
Conflito com a Família Real
Outro foco do filme é a relação de Harry com a família real, marcada por tensões desde sua saída. Declarações do casal, tanto em entrevistas quanto na autobiografia de Harry, geraram distanciamento e polêmicas envolvendo o rei Charles e o príncipe William.
“Prince Harry – The Lost Prince” oferece um retrato multifacetado das escolhas do casal, instigando reflexões sobre as consequências de sua decisão de deixar a realeza.
Com uma abordagem polêmica, o documentário já desperta intensos debates, atraindo tanto admiradores quanto críticos. Sua análise sobre o impacto da decisão de Harry e Meghan promete manter o público engajado na discussão sobre o futuro do casal fora da monarquia.