A celebração dos 40 anos do Rock in Rio foi um evento de majestade, reunindo grandes nomes da música brasileira e internacional em um espetáculo que exaltou a diversidade e a potência da arte musical. Durante os sete dias de festival, mais de 700 mil pessoas se encontraram nesse templo da música para assistir a apresentações memoráveis, entre elas as de Djonga e Duda Beat, que brilharam no emblemático Dia Brasil (21), uma data histórica que consagrou a pluralidade dos gêneros musicais presentes no país.
Djonga e o legado do rap no festival
Em uma conversa profunda com a apresentadora Kenya Sade, o rapper mineiro Djonga refletiu sobre sua jornada até o palco do Rock in Rio, ao mesmo tempo em que celebrava o marco de 40 anos do festival e os 25 anos da icônica campanha keep walking da Johnnie Walker. Djonga participou da apresentação intitulada Para Sempre Rap, na qual uniu sua arte com outros ícones do gênero, como Criolo e Karol Conká, revisitando clássicos que ecoaram poderosamente pelo público.
No repertório, o artista entregou ao público canções que já se tornaram parte da história do rap nacional, incluindo “Tombei”, “Não Existe Amor em SP”, “Mantenha o Respeito” e “Junho de 94”. Djonga expressou com humildade a importância de sua arte, afirmando: “Fazer música para mim é um sonho. Estar no palco é um privilégio, mas é ainda mais significativo para aqueles que me cercam, como meus pais, que sentem um orgulho imenso de me ver ali.” Ele refletiu sobre o significado de sua trajetória: “O mais valioso é viver o processo, o caminho, independentemente do resultado. Quando lanço uma música, 90% pertence ao público, e apenas 10% a mim. Mesmo que eu invista todos os meus recursos, quem define o sucesso é o público.” Essa reflexão, que Djonga define como seu maior legado, carrega a sabedoria de que a verdadeira vitória está em focar na própria jornada, ao invés de se comparar com a dos outros.
Duda Beat e a vulnerabilidade como essência do pop nacional
No mesmo dia, a cantora pernambucana Duda Beat subiu ao Palco Sunset, integrando um desempenho especial dedicado ao pop nacional, ao lado de outros grandes nomes como Gloria Groove, Jão e Luísa Sonza. Ao ser questionada sobre o motivo que leva o público a se conectar de forma tão intensa com sua discografia, Duda destacou a sinceridade que permeia seu trabalho. “O que ressoa no coração das pessoas é a vulnerabilidade real. Todos sentimos as mesmas dores, todos já vivemos histórias mal contadas. Quem nunca se apaixonou e sofreu por amor?”, comentou, revelando o fio condutor que sustenta sua obra.
Em 2024, Duda lançou o álbum “Tara e Tal“, uma obra composta por 12 faixas que exploram profundamente suas emoções, incluindo uma colaboração especial com Liniker. Ao refletir sobre o futuro de sua carreira, a artista mostrou-se comprometida em seguir seu próprio caminho, afirmando: “Ainda acredito que não alcancei o auge, mas estou trilhando o percurso, escolhendo a minha verdade em vez de seguir fórmulas. Afinal, sou eu que vou cantar para o resto da minha vida [risos].” Suas ambições são grandiosas, almejando conquistar novos espaços e participar de premiações internacionais, demonstrando que há muito mais por vir em sua trajetória.
Uma experiência imersiva no festival
Além de Djonga e Duda Beat, os participantes do Rock in Rio puderam desfrutar de uma série de experiências proporcionadas pelo festival, incluindo o estande de Johnnie Walker, acessível ao público, e drinques exclusivos oferecidos aos convidados da área VIP, em uma atmosfera de sofisticação e celebração à altura das quatro décadas de história do evento.