O bilionário Elon Musk, atualmente o homem mais rico do mundo, afirmou que não tem interesse em adquirir o TikTok. Durante sua participação virtual no WELT Economic Summit, realizado na Alemanha em 28 de janeiro, ele destacou que sua aquisição do Twitter (atual X) foi uma situação excepcional e que prefere investir na criação de empresas do zero.
Musk também declarou que não utiliza o TikTok e que não vê um propósito estratégico na compra da plataforma, além do possível retorno financeiro. Segundo ele, adquirir uma empresa apenas por razões econômicas não faz parte de sua filosofia de negócios.
Compra do Twitter foi um caso atípico para Elon Musk
Ao comentar sobre sua experiência na aquisição do Twitter, Musk descreveu o processo como difícil e desafiador, classificando-o como algo “raro” e “altamente incomum”. Ele explicou que sua principal motivação foi garantir a liberdade de expressão nos Estados Unidos, algo que considerava ameaçado na plataforma antes de sua gestão.
Diferente de Musk, outros investidores demonstraram interesse no TikTok, entre eles Kevin O’Leary, empresário e investidor do programa Shark Tank, e Frank McCourt, ex-proprietário do Los Angeles Dodgers. Apesar disso, a ByteDance, empresa chinesa que controla o aplicativo, já declarou que não pretende vendê-lo.
Incerteza sobre o futuro do TikTok nos EUA
O futuro do TikTok nos Estados Unidos segue incerto desde que o ex-presidente Joe Biden sancionou uma lei exigindo que a ByteDance vendesse a plataforma ou enfrentasse um bloqueio no país. A medida foi tomada com base em preocupações sobre a segurança dos dados dos usuários americanos.
O caso chegou à Suprema Corte, que manteve a decisão em janeiro. Pouco depois, o ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva concedendo um prazo de 75 dias para que a ByteDance encontrasse um comprador. Caso não haja uma solução até abril, o TikTok poderá ser removido das lojas de aplicativos nos EUA, afetando milhões de usuários no país.
Enquanto a discussão sobre a plataforma continua, Musk segue focado em seus próprios empreendimentos, reforçando sua visão de que prefere criar negócios inovadores do que adquirir empresas já consolidadas.
