Neste sábado (5), admiradores, amigos e familiares se reuniram na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, para prestar suas últimas homenagens ao ator Emiliano Queiroz. O artista, que faleceu aos 88 anos na sexta-feira (4), após passar dez dias internado, marcou a história da teledramaturgia brasileira com papéis icônicos, como o inesquecível Dirceu Borboleta, da novela “O Bem-Amado“, exibida em 1973.
O velório, aberto ao público, ocorreu das 11h às 15h, e contou com a presença de admiradores emocionados que vieram se despedir do ator que tanto os marcou nas telas. Entre os presentes estavam a viúva Maria Letícia e o ator Emilio Orciollo Netto, que interpretou o sobrinho de Emiliano na novela “Alma Gêmea” (2005), atualmente reprisada no “Vale a Pena Ver de Novo“.
Cerimônia de cremação foi reservada para amigos e familiares
Após o término da cerimônia aberta ao público, o corpo de Emiliano Queiroz foi levado ao Cemitério do Caju, na região portuária do Rio, onde, às 17h, ocorreu a cremação em uma cerimônia íntima, reservada apenas para amigos próximos e familiares. A despedida será marcada pela emoção de uma vida rica em contribuições artísticas e pelo vazio deixado por sua partida.
Emiliano, que havia recebido alta hospitalar na última quinta-feira (3) após a colocação de três stents no coração, voltou a passar mal durante a madrugada de sexta-feira. Foi levado de volta ao hospital, onde sofreu uma parada cardíaca. Apesar de ter sido reanimado, não resistiu às complicações.
Legado e saudade
O legado de Emiliano Queiroz na cultura brasileira é imenso. Além de seu trabalho na televisão, o ator teve uma presença marcante no teatro e no cinema, influenciando colegas de profissão e cativando o público com sua versatilidade e talento.
Com a despedida final marcada para esta tarde, o Brasil diz adeus a um dos maiores nomes de sua história artística, mas o legado de Emiliano Queiroz permanecerá vivo na memória de todos que tiveram o privilégio de assistir ao seu trabalho.