Durante assembleia, a decisão da aprovação pelo encerramento da greve
Assembleia realizada neste 19/06 pelos professores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) decidiu pelo fim da greve, no auditório Flávio Miguel Schneider. A informação será enviada ao Comando Nacional de Greve dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), pela permanência ou não da greve ao nível nacional.
A aprovação veio por 70 votos a favor e 50 contrários pelo indicativo da saída da greve. A decisão será enviada para o Sedufsm (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria), que avaliará as respostas de seções sindicais que estão envolvidas em todo Comando Nacional de Greve. Caso aprovada, a greve será encerrada no dia 25 de junho.
Foi um debate importante, em que diversos pontos de vista foram colocados, e a decisão foi por esse indicativo de fim de greve para o dia 25. Nós vamos enviar a decisão da assembleia de hoje para a Andes, que vai receber a decisão de todas as instituições do país, sistematizar as informações e enviar orientações para os comandos locais de greve – afirma Márcia Morschbacher, vice-presidente da Sedufsm.
As propostas do governo também foram avaliadas
As propostas enviadas pelo governo junto aos professores também foram discutidas e Marcia avaliou: as propostas do governo atendem parcialmente o que a categoria vinha reivindicando. Mas analisamos pelo ponto de vista que, por um lado, o governo encerrou as negociações e, por outro, a greve tem se estendido e perdido força. Então, a partir dessa avaliação, a decisão foi tomada.
Dependendo do retorno do Comando Nacional de greve, caso a aprovação for confirmada, uma nova assembleia será convocada e o encerramento é oficial.
Quais eram as reivindicações?
Reestruturação de Carreira: Eles estão solicitando uma reestruturação das trajetórias de carreira tanto para técnicos administrativos (PCCTAE) quanto para educadores (EBTT).
Recomposição Salarial: Eles estão pedindo um aumento salarial.
Revogação de Normas: Eles querem revogar todas as regulamentações que impactaram negativamente a educação federal, promulgadas durante os governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022).
Ajuste Orçamentário: Eles também estão exigindo ajustes no orçamento e aumentos imediatos na assistência e bolsas estudantis. Essas demandas fazem parte da greve em andamento desde março de 2024.
Por: Vania Santos