Julgamento de Paulo Cupertino é anulado após desentendimento com advogado

O julgamento de Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais, foi anulado após um desentendimento entre o réu e seu advogado, que resultou na demissão do defensor
Julgamento de Paulo Cupertino é anulado após desentendimento com advogado
Com a anulação do julgamento, o processo recomeça em 2025 Reprodução/Pinterest/Capricho

O aguardado julgamento de Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais, foi abruptamente interrompido nesta quinta-feira (10), no início das apresentações. Cupertino demitiu seu advogado durante a sessão, levando o juiz a anular o júri. A nova data para o julgamento deve ser marcada para 2025, reiniciando o processo do zero.

Segundo o jornalista do Gshow Valmir Salaro, que acompanha o caso desde o início, “novos jurados serão escolhidos, as testemunhas precisarão ser convocadas novamente, e tudo deve acontecer, mas só no ano que vem”. Salaro trouxe mais detalhes durante o programa Encontro com Patrícia Poeta na sexta-feira (11), onde discutiu os impactos desse adiamento.

Depoimentos cruciais

Antes da anulação do julgamento, duas testemunhas essenciais já haviam prestado depoimento: Isabela, filha de Cupertino e ex-namorada de Rafael Miguel, e sua mãe, Vanessa. De acordo com Salaro, Vanessa, ex-mulher de Cupertino, fez questão de depor frente ao réu, destacando o comportamento abusivo que sofreu durante os 21 anos de relacionamento. Isabela, a principal testemunha ocular do crime, relatou em detalhes os acontecimentos, pedindo para que Cupertino não estivesse presente durante seu depoimento.

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“Isabela contou tudo, todos os detalhes do crime, algo que seria crucial para a condenação de Paulo Cupertino”, afirmou o jornalista. O crime, segundo Isabela, foi motivado por ciúmes obsessivos de seu pai, que não aceitava o relacionamento dela com Rafael.

Desentendimento e anulação do júri

O momento decisivo para a interrupção do julgamento ocorreu logo após os depoimentos, quando Paulo Cupertino se desentendeu com seu advogado e decidiu demiti-lo. Sem outra alternativa, o juiz foi obrigado a anular o júri e remarcar uma nova data. “Infelizmente, a justiça ainda não foi feita, e o sofrimento da Isabela e dos parentes do Rafael Miguel vai continuar por mais tempo”, lamentou Salaro.

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Expectativa de condenação

A promotoria acredita que Paulo Cupertino será condenado e poderá pegar mais de 50 anos de prisão. Isabela, que não utiliza mais o sobrenome do pai, será peça-chave no novo julgamento, com seu testemunho descrito como “crucial para a condenação”. Segundo Salaro, “ela vai contar a verdade; o garoto morreu nos braços dela”, reforçando a importância do seu depoimento para o desfecho do caso.

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Com a anulação do julgamento, o processo recomeça em 2025, trazendo à tona a expectativa e o desgaste emocional de todos os envolvidos, especialmente da família de Rafael Miguel.

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