Justiça em Portugal condena mulher por racismo

Justiça portuguesa condena autora de racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, o caso aconteceu em 2022
Justiça em Portugal condena mulher por racismo
Justiça em Portugal condena mulher por racismo. Reprodução/Instagram/@brunogagliasso

Dois anos após Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, serem vítimas de racismo em Portugal, a Justiça do país anunciou a condenação de Adélia Barros, autora das ofensas às crianças. A sentença foi divulgada pelo Tribunal de Almada, que determinou oito meses de prisão, pena que será cumprida em liberdade caso ela não reincida no mesmo crime nos próximos quatro anos.

Condenação inclui indenização e tratamento

Além da pena de prisão, Adélia foi condenada a pagar uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais às crianças, valor inferior ao solicitado no processo, que era de 35 mil euros. A mulher também deverá pagar 2.500 euros (cerca de R$ 15 mil) à associação SOS Racismo e realizar tratamento contra o alcoolismo.

O incidente ocorreu em 2022, em um restaurante na Costa da Caparica, Portugal, onde Adélia xingou Bless e Titi, que tinham 7 e 9 anos na época, chamando-os de “pretos imundos” e dizendo que deveriam “voltar para a África”. Giovanna Ewbank reagiu às agressões e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso acionou a polícia, que a deteve no local.

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Outro caso de racismo contra Titi também foi julgado

Em agosto deste ano, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou a influenciadora Dayane Alcântara a 8 anos e 9 meses de prisão por injúria racial e racismo contra Titi. Os ataques ocorreram em 2017, quando a menina tinha apenas 4 anos. O caso destacou, mais uma vez, a urgência do combate ao racismo estrutural no Brasil e no mundo.

Repercussão e luta contra o racismo

Na época do incidente em Portugal, Giovanna Ewbank divulgou um comunicado lamentando os ataques e reforçando a importância de combater o racismo. “Confirmamos que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso chamou a polícia. A criminosa foi detida e levada escoltada. Racismo é crime”, declarou a assessoria da atriz.

A ação tomada pela família e a condenação judicial são consideradas marcos importantes na luta contra o racismo. Apesar da pena branda, a sentença é um lembrete de que atos racistas não podem ser tolerados.

Reflexos no combate à discriminação

O caso envolvendo Titi e Bless evidencia o impacto do racismo e a necessidade de ações efetivas para prevenir e punir crimes dessa natureza. A condenação de Adélia Barros em Portugal e da influenciadora Dayane Alcântara no Brasil reforça que o combate ao racismo exige esforços contínuos, tanto no âmbito social quanto no jurídico.

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A luta por justiça para as crianças e pela conscientização sobre o racismo é um passo importante, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que situações como essas não se repitam.

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