A revista Rolling Stone destacou “Caju“, o mais recente álbum de Liniker, como a melhor obra musical nacional do ano. Em uma seleção que abrange diferentes estilos e talentos da música brasileira, “Caju” despontou como “a experiência sonora mais interessante do ano”, segundo a publicação. Músicas como “Veludo Marrom“, “Tudo” e “Ao Seu Lado” exemplificam a riqueza artística do álbum, conquistando tanto a crítica especializada quanto o público.
Impacto cultural e recepção do público
O álbum registrou impressionantes 6 milhões de reproduções no Spotify nas primeiras 24 horas após o lançamento. Composto por 14 faixas, o projeto apresenta uma fusão de línguas, com músicas em português e inglês, além de colaborações notáveis. Destacam-se parcerias com Lulu Santos e Pabllo Vittar em Deixa Estar e com o BaianaSystem em Negona Dos Olhos Terríveis.
A inclusão de músicas com maior duração e a experimentação com gêneros inéditos na trajetória de Liniker conferiram ao álbum um caráter singular. A revista Rolling Stone ressaltou essa ousadia como um ato de resistência às tendências convencionais da indústria fonográfica.
Reconhecimento e premiações
O reconhecimento de “Caju” ultrapassa fronteiras editoriais. O álbum está entre os indicados ao Prêmio Multishow na categoria Álbum do Ano, e Liniker, com 11 indicações, tornou-se a recordista da 31ª edição do evento. A relevância de sua obra foi enaltecida por Lulu Santos, que, durante um dueto surpresa na apresentação de Liniker no Vivo Rio, a saudou com a frase: “Bem-vinda ao olimpo!”. Essa declaração simboliza o ingresso de Liniker no seleto grupo de Ícones da MPB.
Ascensão e legado artístico
Liniker, primeira artista transgênero a conquistar um Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, continua a quebrando barreiras culturais e sociais. Com um público marcado pela diversidade e uma banda composta exclusivamente por músicos negros com muita influência e diversidade.