A apresentação de Nicolas Ghesquière foi uma verdadeira viagem no tempo. Com uma passarela composta por pedaços de báus, os modelos desfilaram em um desfile que homenageou a herança da Louis Vuitton. As mangas bufantes e calças corsário trouxeram um toque de nostalgia, enquanto volumes desabados e cintura deslocada trouxeram modernidade. Ghesquière, sempre à frente de seu tempo, misturou esses elementos para criar um diálogo interessante entre a elegância clássica e a inovação contemporânea.
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A trilha sonora da liberdade
A trilha sonora, assinada por Jamie XX, intensificou a experiência sensorial da apresentação. Com batidas envolventes, a música evocou uma sensação de liberdade e aventura, perfeitamente alinhada com a proposta da coleção. O designer também fez uma ousada mistura entre alfaiataria e sportswear, com shorts biker surgindo sob vestidos fluidos e blusas sofisticadas. Essa combinação reflete a nova definição de elegância, que abraça o conforto sem abrir mão do estilo.
Destaques e inovações
Entre os destaques da coleção, os sapatos statement marcaram presença, reforçando a assinatura icônica de Ghesquière. Porém, o grande sucesso da noite foi a reinterpretação da clássica bolsa Speedy. Com versões máxi enrijecidas e texturas de croco, essa peça promete ser um verdadeiro must-have da temporada. Para fechar a apresentação em grande estilo, as peças estampadas com obras de Laurent Grasso no bloco final trouxeram um toque artístico, elevando a LV a um novo patamar de criatividade.
A coleção não apenas reafirma a relevância da Louis Vuitton no cenário da moda atual, mas também demonstra como a marca consegue contar histórias visuais que ressoam com seu legado, enquanto se mantém à frente das tendências.