Após retornar de sua viagem pela Ásia, o presidente Lula (PT) deve promover mudanças nos ministérios do governo. O jornal O Globo informa que podem ocorrer trocas em pastas como: Secretaria-Geral, Mulheres e Desenvolvimento Agrário.
Em fevereiro, duas mudanças foram feitas: Gleisi Hoffmann assumiu o cargo de chefe das Relações Institucionais no lugar de Alexandre Padilha, que se tornou ministro da Saúde. Quanto às novas mudanças, Lula ainda não tem certeza sobre os nomes ou os lugares que serão trocados.
Mudanças no governo
“O presidente é que toma a decisão, ele está refletindo, no momento em que ele chega à conclusão, ele faz”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em sua agenda em Salvador. Costa afirmou que Lula ainda não se manifestou sobre o encerramento ou continuidade dessas mudanças.
O entorno de Lula considera que essa demora nas alterações está ligada ao desejo do presidente de obter uma maioria que apoie Edinho Silva para assumir a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em julho. Segundo os auxiliares do presidente, apenas pessoas muito próximas a Lula são consultadas sobre as trocas e mesmo essas ainda têm dúvidas sobre as mudanças.
Aliados dos ministros Paulo Teixeira e Marcio Macêdo dizem que as reformas já se encerraram, pois falta um ano para a desincompatibilização eleitoral. Ou seja, os interessados em se candidatar em 2026 teriam apenas um ano como ministros.
Viagem de Lula
Neste domingo, o presidente retornou a Brasília após sete dias no continente asiático. O objetivo era ampliar as parcerias comerciais e, para isso, Lula e sua comitiva visitaram Japão e Vietnã.
Em 2025, Brasil e Japão completam 130 anos de relações diplomáticas, estabelecidas após a assinatura do Tratado da Amizade, Comércio e Navegação em 1895. Durante a estadia em Tóquio, capital japonesa, a expectativa era avançar na discussão das relações entre Mercosul e Japão.
Já a visita ao Vietnã buscava definir ações e iniciativas conjuntas para implementar a Parceria Estratégica entre os dois países, anunciada em novembro de 2024, após reunião da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, hoje o Vietnã é o quinto destino global das exportações do agronegócio brasileiro.
