Nesta terça-feira, (6), a luxuosa mansão de Lionel Messi em Ibiza, na Espanha, foi pichada por ativistas climáticos. O ato, registrado em vídeo, teve como objetivo destacar a responsabilidade dos mais ricos na crise climática global. O incidente gerou grande repercussão e trouxe à tona debates sobre o impacto ambiental das classes privilegiadas.
O ato de protesto
Os ativistas deixaram uma mensagem clara na fachada branca do imóvel, usando tintas vermelhas e pretas. Eles exibiram um cartaz com a frase em inglês: “Help the Planet — Eat the Rich — Abolish the Police” (“Ajude o planeta, coma os ricos. Acabe com a polícia”, em tradução livre). A ação foi justificada pelos manifestantes como uma forma de responsabilizar os mais ricos pela degradação ambiental, apoiando-se em um relatório da Oxfam de 2023.
Polêmica sobre a legalidade da mansão
O grupo de ativistas escolheu a residência de Messi não apenas pelo simbolismo de sua riqueza, mas também devido a alegações de que a construção seria ilegal. Segundo informações da mídia espanhola, o imóvel, comprado pelo jogador em 2022 por cerca de 11 milhões de euros (aproximadamente R$ 68 milhões), não possui certificado de ocupação. Esse documento é essencial para garantir que a propriedade esteja apta para habitação e, aparentemente, a mansão de Messi carece dele por conta de várias construções não autorizadas.
Luxo e controvérsia
A mansão, adquirida de um empresário suíço, é um verdadeiro símbolo de luxo, contando com spa, sauna e uma sala de cinema. Apesar das facilidades, a ausência do certificado de ocupação levanta questões sobre a legalidade das adições à propriedade. Isso só aumentou a indignação dos ativistas, que argumentam que os ricos, como Messi, deveriam ser mais responsáveis em suas escolhas, especialmente quando estas afetam o meio ambiente.
Repercussão e debate
O incidente em Ibiza reflete uma crescente insatisfação global com a desigualdade e a crise climática. A escolha de pichar a mansão de Messi foi uma tentativa de chamar atenção para a necessidade de ações mais justas e sustentáveis. A controvérsia em torno do imóvel e a mensagem dos ativistas colocam em foco a responsabilidade dos mais ricos em contribuir para um futuro mais sustentável.
Veja o Instagram oficial dos protestantes:
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A pichação da mansão de Lionel Messi em Ibiza por ativistas climáticos destaca um debate importante sobre a responsabilidade dos mais abastados na crise climática. A falta de um certificado de ocupação e as construções não autorizadas na propriedade apenas alimentam a polêmica. Essa ação é um lembrete contundente da necessidade de medidas mais rigorosas e conscientes para proteger o meio ambiente, independentemente do status econômico dos envolvidos. A atenção global gerada pelo incidente ressalta a urgência de uma discussão mais ampla sobre justiça climática e a importância de todos contribuírem para um planeta mais sustentável.