Maurício Kubrusly (79), ícone do jornalismo brasileiro recebe documentário

Maurício Kubrusly, ema homenagem à carreira brilhante de um “caçador de histórias”
Maurício Kubrusly (79), ícone do jornalismo brasileiro recebe documentário
Maurício Kubrusly (79), ícone do jornalismo brasileiro recebe documentário. Reprodução/Pinterest/@mensagemcomamor

O jornalista Maurício Kubrusly, conhecido por suas emblemáticas reportagens no programa “Fantástico“, é o tema central do documentário “Kubrusly – Mistério Sempre Há de Pintar por Aí“, que estreia na próxima quarta-feira no Globoplay. A produção, dirigida por Evelyn Kuriki, retrata a jornada profissional e pessoal do repórter que se destacou por suas incursões nos recantos mais diversos do Brasil, sempre em busca de histórias singulares e personagens cativantes.

Um legado de histórias e viagens pelo Brasil de Maurício Kubrusly

Natural do Rio de Janeiro, Kubrusly mudou-se para São Paulo, onde consolidou sua carreira jornalística. Trabalhou em rádio, escreveu sobre música e alcançou notoriedade na televisão brasileira. Durante 17 anos, o quadro “Me Leva Brasil“, no “Fantástico“, levou o jornalista a percorrer todos os estados brasileiros, totalizando quase 300 reportagens que capturaram a essência cultural e humana do país.

Desafios de uma condição progressiva

Kubrusly foi diagnosticado com demência frontotemporal, uma condição neurodegenerativa que afeta funções como linguagem, memória e comportamento. No “Fantástico” deste domingo, o programa apresentou um retrato sensível da vida atual do jornalista, que reside na Bahia ao lado de sua companheira Bia, com quem compartilha mais de duas décadas de história.

Maurício Kubrusly
A doença geralmente afeta os lobos frontal e temporal (Foto: reprodução/Pinterest/Luizedites)

Bia, em um depoimento comovente, descreve a relação cotidiana com o jornalista:
“A única pessoa cujo nome ele ainda se lembra é o meu. Ele me chama constantemente, busca entender o que acontece ao seu redor e permanece afetuoso com todos, como se reencontrasse amigos de longa data pela primeira vez.”

A música como elo com a memória

“Acompanhei de perto a evolução da doença e, ao longo do tempo, Bia compartilhou fragmentos do cotidiano deles, principalmente relacionados à música. Com o avanço da condição, a música tornou-se uma forte ligação com suas memórias e emoções.” A diretora Evelyn Kuriki ressalta a importância da música na vida de Kubrusly, especialmente após o diagnóstico.

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