Nesta segunda-feira (7), o mundo da música se despediu de Cissy Houston, renomada cantora gospel e vencedora do Grammy, aos 91 anos. A notícia de seu falecimento foi confirmada por Gwendolyn Quinn, representante do patrimônio de sua filha, Whitney Houston. Até o momento, a causa da morte não foi divulgada.
Carreira e legado musical
Cissy Houston, cujo nome de batismo era Emily Drinkard, nasceu em 1933 em Newark, Nova Jersey. Ela iniciou sua trajetória musical como cantora gospel e depois se destacou nos anos 1960 como vocalista de apoio em turnês e gravações de artistas como Aretha Franklin, Elvis Presley e Dionne Warwick, sua sobrinha. Seu talento lhe rendeu o Grammy de Melhor Álbum Gospel em duas ocasiões, consolidando-a como uma das vozes mais respeitadas desse gênero.
Sua influência na música foi inegável, não apenas pelos seus trabalhos solos, mas também por ter contribuído para a formação de uma das maiores vozes da história: sua filha, Whitney Houston. Cissy sempre foi uma figura central na vida e na carreira de Whitney, sendo creditada por ter ajudado a moldar o talento que fez da filha um ícone mundial.
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Relação com Whitney Houston
Embora tenha desfrutado de uma carreira de sucesso, Cissy também enfrentou dificuldades pessoais, especialmente após a morte prematura de Whitney em 2012, aos 48 anos. A relação entre mãe e filha, marcada por amor e altos e baixos, foi amplamente documentada e tornou-se parte do legado que ambas deixaram para a música.
Cissy Houston nunca escondeu seu orgulho pelo sucesso de Whitney, mas também se mostrou resiliente ao lidar com a dor pública da perda de sua filha. Ela manteve uma postura forte e discreta nos anos que se seguiram, dedicando-se à preservação da memória de Whitney e ao trabalho em sua igreja local.
Uma perda sentida no mundo da música
O falecimento de Cissy Houston marca o fim de uma era para o mundo da música gospel e para a família Houston. Sua morte também deixa uma lacuna no legado de artistas que, assim como ela, ajudaram a definir a era do soul e do gospel nos Estados Unidos. O luto por sua partida será compartilhado não apenas por familiares e amigos próximos, mas também por uma legião de fãs e admiradores que reconhecem sua contribuição única para a música.
Embora a causa da morte não tenha sido revelada, o impacto de sua vida e carreira continuará vivo nas canções e memórias daqueles que a admiravam.