Netflix é denunciada pelo Sindicato dos artistas por ilegalidades em ‘Pedaço de Mim’

O Sated-RJ denuncia Netflix e A Fábrica por irregularidades na produção de Pedaço de Mim
Juliana Paes e Vladimir Brichta em 'Pedaço de Mim'
Juliana Paes e Vladimir Brichta em 'Pedaço de Mim'. Reprodução/Instagram/@julianapaes

O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Rio de Janeiro (Sated-RJ) denunciou a Netflix e a produtora “A Fábrica” por irregularidades na produção de “Pedaço de Mim”.

O Sated-RJ alega que a produtora e a Netflix descumpriram a lei que regulamenta à categoria de artistas e de técnicos em Espetáculos (lei 6533/78). Um dos parágrafos obriga que o contrato de trabalho dos profissionais seja visado pelo sindicato, algo que ambos os envolvidos não fizeram.

Em uma publicação no Instagram, o sindicato diz que os contratos que não foram visados são ilegais e que só recebem atenção quando ocorre alguma situação trabalhista desconfortável. O sindicato também apontou que há atores na produção sem registro profissional.

Enredo ‘Pedaço de Mim’

Juliana Paes protagonista de “Pedaço de Mim”. (Foto: Reprodução/Instagram/@julianapaes)


Descrita inicialmente como um melodrama, “Pedaço de Mim” estreou na Netflix e rapidamente se tornou um fenômeno mundial, entrando no Top 10 de países como Argentina, Paraguai, Romênia, Hungria, Eslováquia e Portugal.

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A produção conta 17 episódios, e apresenta uma história bastante dramática. Liana (Juliana Paes) vive uma crise no casamento com Tomás (Vladimir Brichta) após descobrir uma traição. Numa noite agitada, ela é drogada e estuprada por Oscar (Felipe Abib), e depois, descobre estar grávida de gêmeos – só que por meio de uma super fecundação heteroparental, ou seja, em que cada bebê é de um pai diferente, e a partir daí, ela encara uma série de situações complicadas.


Sobre o sindicato

Criado e fundado por Leopoldo Fróes em 19 de agosto de 1918, a Casa dos Artistas tinha como objetivo defender os interesses da classe artística à época, mas foi em 1931 que a entidade recebeu sua Carta Sindical, do recém-criado Ministério do Trabalho, tornando-se oficialmente representante dos artistas. Em 1964, a Casa dos Artistas dividiu-se no atendimento assistencial e sindical e a partir da fundação do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro(SATED-RJ), a Casa dos Artistas assumiu sua ação exclusivamente assistencial.

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