Após 25 anos, João Grilo e Chicó, os icônicos personagens de O Auto da Compadecida, estão de volta em uma nova aventura dirigida por Guel Arraes. O Auto da Compadecida 2 estreia no dia 25 de dezembro de 2024, prometendo encantar antigos admiradores e atrair novas gerações.
Atores
O roteiro foi escrito por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, com a aprovação da família de Ariano Suassuna, autor da obra original. Matheus Nachtergaele e Selton Mello retornam aos papéis principais, liderando um elenco que também conta com grandes nomes como Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Virginia Cavendish, Humberto Martins e Juliano Cazarré. A sequência explora novos elementos da cultura nordestina enquanto mantém o tom cômico e crítico que marcou o sucesso do primeiro filme.
O Auto da Compadecida 2
A história se passa na fictícia Taperoá, onde João Grilo descobre que virou uma lenda local, após Chicó passar anos contando histórias de sua “ressurreição”. Usando sua esperteza habitual, João tenta se beneficiar da fama enquanto enfrenta situações cômicas e inusitadas. O enredo também introduz novos personagens, como o radialista Arlindo, o político Coronel Ernani, a socialite Clarabela e o fanfarrão Omar.
Além disso, o filme traz o reencontro com figuras já conhecidas, como Rosinha e Joaquim, antigo capanga de Severino. Com orçamento de R$ 20 milhões, a produção aposta em cenários ricos e no carisma do elenco para conquistar o público mais uma vez.
Pré-estreia em Recife
Antes do lançamento nacional, o filme terá uma pré-estreia especial em Recife, reforçando sua conexão com a cultura nordestina. O evento contará com a presença do elenco e promete celebrar o legado de Ariano Suassuna, cuja obra continua a inspirar a dramaturgia brasileira (JC Online).
Um marco para o cinema nacional
O Auto da Compadecida 2 celebra a força do cinema brasileiro ao trazer de volta personagens e histórias que marcaram gerações. Combinando humor, drama e uma profunda crítica social, o filme reflete a riqueza da cultura nordestina e do Brasil como um todo. A obra revisita temas universais, como ganância, fé, injustiça e sobrevivência, utilizando o toque cômico e satírico característico da obra de Ariano Suassuna.
A escolha do Natal para a estreia não poderia ser mais simbólica. É um momento em que as famílias se reúnem, e o lançamento de uma obra tão icônica reforça o papel do cinema como uma forma de união e celebração da cultura nacional. A produção também representa um avanço para a indústria cinematográfica brasileira, com um orçamento de R$ 20 milhões, garantindo cenários, figurinos e atuações que destacam a grandiosidade do projeto.