A partir de hoje (28), o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, permite que usuários agendem pagamentos recorrentes de valores fixos, como mesadas, aulas particulares e doações. Com a atualização, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem programar transferências fixas para datas específicas, facilitando o controle financeiro para quem realiza pagamentos periódicos.
O Pix agendado recorrente era opcional para as instituições financeiras, mas, em resolução publicada pelo Banco Central em dezembro de 2023 e atualizada em julho, tornou-se obrigatório para todos os bancos no Brasil. Assim, o recurso entra para a lista de serviços que cada instituição deve oferecer aos seus clientes.
Novas regras de segurança
Além dessa funcionalidade, novas regras de segurança para o Pix também entram em vigor ainda nesta semana. A partir de 1º de novembro, transferências realizadas de dispositivos não cadastrados, como um celular ou computador nunca utilizado para Pix, terão um limite de R$ 200 por operação. Essa medida visa dificultar fraudes e aumentar a segurança nas transações.
Para ser possível ultrapassar esse limite, o usuário precisa cadastrar o dispositivo junto ao banco. Sem essa etapa, a movimentação máxima diária continuará limitada a R$ 1.000, mesmo em aparelhos de acesso contínuo. A Resolução nº. 402 do Banco Central institui também que os bancos devem reportar, semestralmente, dados de clientes com histórico de fraude no sistema. Com isso, todas as instituições participantes do Pix terão acesso a essas informações, o que visa reduzir ainda mais o risco de crimes financeiros.
Maior controle para transações seguras
Com as novas regras e funcionalidades, o Pix se torna ainda mais versátil e seguro. A medida de limite de transações em dispositivos não registrados e o compartilhamento de alerta de fraude são iniciativas que buscam proteger os usuários do sistema, que já se consolidou como um dos meios de pagamento mais populares do Brasil.