Quase três meses de paralisação das universidades federais seguem sem uma posição do Governo Federal

Professores de Instituições Federais de ensino ainda mantêm greve por aumento salarial
Greve das Universidades Federais
Greve das Universidades Federais/Reprodução/O Globo

Alunos das instituições federais de ensino já estão sentindo os impactos da paralisação dos professores e técnicos administrativos. O impasse nas negociações por aumento nos salários ainda causa um grande dilema para os rumos que estão seguindo a mobilização.

Outro problema também está na dificuldade de garantir que estes conteúdos que serão perdidos seriam repostos na volta às aulas. Oito instituições optaram pela suspensão do calendário, o que preocupa muito os alunos, pois o calendário está suspenso, mas a conclusão das disciplinas não teve o mesmo entendimento: o prazo continua padrão.

Em cerimônia com reitores e representantes dos técnicos, nesta segunda-feira (10/06), o presidente Lula deu a declaração de que investirá nas universidades R$ 5,5 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).


Paralisacao das Universidades Federais
Paralisação das Universidades Federais. (Foto: reprodução/Metrópoles)

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, em uma nota emitida também nesta segunda-feira (10/06), ressalta que o anúncio feito é um avanço, mas que ainda é pouco, devido ao grave sucateamento.

Cobrança por reestruturação de carreira

Entre as reivindicações dos professores e técnicos, além da recomposição de salários, está a reestruturação de carreira e do orçamento da Educação. Os professores pedem um aumento de 3,6% neste ano de 2024, 9% no ano de 2025 e 5% em 2026. A contraproposta governamental é aumento de 9% em 2025 e 3,5 em 2026, o que foi rejeitado pela categoria.

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Técnicos das Universidades e Institutos Federais se reuniram terça-feira (11/06) com representantes dos ministérios da Gestão e da Educação para discutir acordos. Com os docentes, a conversa será dia 14/06, sexta-feira, e as duas categorias estão com expectativa de que o governo terá uma saída para a negociação, onde eles esperam que exista algum reajuste ainda em 2024, e, com isto, decidir se continuam ou não a greve.

Por: Vania Santos

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