O Brasil ocupa o 36º lugar no ranking dos países mais felizes do mundo. Essa classificação é feita pelo relatório World Happiness, estudo supervisionado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).
O ranking, que classifica a felicidade em 143 países, foi publicado na quarta-feira (19). Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia ocupa o primeiro lugar, enquanto o Brasil subiu oito posições, comparado a 2024.
O que é o ranking?
O relatório é produzido em parceria entre a Organização das Nações Unidas (ONU), o instituto de pesquisa Gallup e a universidade de Oxford, no Reino Unido. Os fatores considerados para montar a lista são: PIB per capita; expectativa de vida saudável; apoio social; sentimento de liberdade; sentimento de generosidade; e percepção de corrupção.
O índice é calculado por meio de entrevistas feitas pela consultoria Gallup World Poll, em que mil moradores de cada país realizam avaliações individuais sobre os seis fatores. Além disso, a classificação considera a média das avaliações dos três anos anteriores, ou seja, neste ano também são levadas em conta as entrevistas de 2022 a 2024.

Países e suas posições
O top 3 do ranking foi o mesmo do ano anterior: Finlândia, Dinamarca e Islândia. Segundo o estudo, os 10 países mais felizes são:
- Finlândia;
- Dinamarca;
- Islândia;
- Suécia;
- Holanda;
- Costa Rica;
- Noruega;
- Israel;
- Luxemburgo;
- México.
Na 36º posição, o Brasil é o segundo país mais feliz da América do Sul, atrás do Uruguai, o 29º colocado. Argentina e Chile aparecem na sequência, ocupando a 42º e a 45º posição, respectivamente.
Os Estados Unidos ficaram na 24º posição, a classificação mais baixa do país desde que o ranking foi criado em 2012. A Alemanha (22º) também teve uma queda e, pela primeira vez, ficou fora do top 20. Para fechar a lista, repetindo 2024, o Afeganistão é o país menos feliz do mundo.
O relatório conclui que, nos Estados Unidos e em partes da Europa, o declínio da felicidade e da confiança social contribuem para o aumento da polarização política.
Outras duas descobertas destacadas pela ONU são: o número de refeições feitas com companhia impacta na percepção de bem-estar ao redor do mundo e a quantidade de pessoas morando juntas também está relacionada à felicidade. Sobre a última descoberta, os lares entre 4 e 5 pessoas estão entre os mais felizes no México e na Europa.