As redes de Farmácia São João estão apoiando o Estado do Rio Grande do Sul a distribuir as doações de medicamentos, itens de higiene pessoal e insumos de saúde que chegaram em grande quantidade e precisariam de um auxílio para armazenamento. Com isto, a empresa cedeu parte do Centro de Distribuição e Operações Administrativas para dar destinação e organizar todos os produtos recebidos que vieram de todos os locais do País.
Atingidos pelo evento meteorológico, prefeituras e hospitais estão recebendo todos os remédios e insumos da área da saúde que passam por uma triagem e, a partir deste procedimento, são encaminhados para seus destinos.
55,3 milhões de unidades, do total de itens provenientes de doação, foram para farmácias dos municípios gaúchos, onde 14,9 milhões, cerca de 39% dos itens, já foram entregues ou estão à espera da retirada do Centro de Distribuição.
Os hospitais da rede estadual podem solicitar as doações recebidas por meio do sistema ProRs, para que as instituições possam solicitar itens que mais necessitam, através de cadastramento de pedidos. As prefeituras podem fazer solicitações dos itens para as farmácias dos municípios por meio do Deaf (Departamento de Assistência Farmacêutica).
Espaço adequado, seguro e eficiente
Os medicamentos possuem um armazenamento adequado e a distribuição, feita com a parceria da empresa que faz a logística da distribuição, trouxe segurança ao Estado, e esta condição foi relatada por Lisiane Wasen Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES: “Os medicamentos e insumos ficam no Centro de Distribuição das Farmácias São João, em Gravataí, o que nos permitiu contar com um espaço adequado, higiênico e seguro para o armazenamento”
Um total de 61,36 milhões de itens já chegaram ao Centro de Distribuição
Funcionários da SES realizam a separação dos itens conforme os pedidos recebidos nos sistemas, tanto das prefeituras para as farmácias municipais quanto dos hospitais do Estado. O diretor do Departamento de Auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde), Bruno Naudorf, explica: “Buscamos o apoio da indústria farmacêutica nacional, de outros estados e do Ministério da Saúde para que tivéssemos um grande centro de distribuição dos medicamentos recebidos”.
Outros servidores entram em contato, após a liberação do envio, com as macrorregionais de saúde, passando informações de quantas caixas e paletes são enviados para serem realizadas as retiradas.