Rio Caí, localizado no município de São Sebastião do Caí sobe 42 centímetros em 1 hora e obrigam famílias a sair de suas casas

Aumento de 3 metros em seu leito, ultrapassou a cota de inundação
Rio Caí ultrapassa cota de inundação
Rio Caí ultrapassa cota de inundação/Reprodução/Metrópoles

Com o aumento do volume do rio Caí, moradores deixam suas casas em São Sebastião do Caí, que está localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre. O rio contorna a cidade, e subiu 42 centímetros em 1 hora, entre 6h e 7h.

A previsão é de que, mais chuvas estejam presentes na região até quinta-feira, 19/09. Temporais com chuvas intensas atingiram vários locais neste final de semana.

Explicando a cota de inundação, sendo o que aconteceu com o Rio Caí este domingo, a prefeitura do município informou que, 10,5 é a cota de inundação que o Rio Caí se encontrava. Hoje 17/06, ele estava em 13,8, o que nos dá a confirmação que ele está a 3,3 metros acima do nível normal, portanto, o transbordamento do rio atingiu a cidade, invadindo casas.

Segundo RBS TV, Zaqueu Dorneles trabalhador em uma fruteira na cidade, ele já deixou o barco de prontidão para ajudar os conhecidos que moram nas áreas com um risco maior de enchente a ajudar a levar móveis e eletrodomésticos para locais mais altos das casas. “Não é fácil. A gente já está até acostumado, já é normal isso acontecer, mas não é fácil”, ressalta.

Aulas são suspensas por conta das enchentes em São Sebastião do Caí

Os moradores do município, foram para abrigos disponibilizados pela Prefeitura, onde o executivo municipal executava os regastes por caminhões, mas conforme o nível das águas foram subindo, não foi mais possível continuar com os serviços.


Alagamento RS
Enchentes cansam transtorno no RS desde final de abril. (Foto: reprodução/O Globo)

Nesta segunda-feira, as aulas em todas as escolas do município tiveram que ser suspensas.

Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história.

O Rio Grande do Sul enfrentou uma das piores tragédias climáticas de sua história. Chuvas intensas e persistentes causaram enchentes devastadoras, afetando mais de 1 milhão de pessoas. Porto Alegre vivenciou a maior enchente de sua história, com bairros inteiros sem água e eletricidade.

As autoridades estão tomando várias medidas para lidar com a catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O governo estadual está repensando modelos de desenvolvimento para evitar futuros alagamentos. Foi confirmada a antecipação do Bolsa Família para todos os municípios do estado, beneficiando mais de 620 mil famílias, e autorizado o saque calamidade do FGTS. Mais de 14,5 mil servidores foram mobilizados em operações de resgate, e a Força Nacional enviará 400 integrantes e 120 viaturas.

O governo também anunciou a implementação do Programa Mais Efetivo para reforçar as forças de segurança. Além disso, o Senado e o Congresso aprovaram propostas e adotaram medidas emergenciais, incluindo a destinação de R$ 200 milhões para responder à situação.

Por: Vania Santos

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