Saiba mais sobre a fraude da ‘bomba baixa’, uma das mais utilizadas pelos postos de gasolina para enganar o consumidor

A fraude “bomba baixa” faz com que o consumidor pague mais pelo abastecimento em seu veículo
Saiba mais sobre a fraude da 'bomba baixa', uma das mais utilizadas pelos postos de gasolina para enganar o consumidor
Saiba mais sobre a fraude da 'bomba baixa', uma das mais utilizadas pelos postos de gasolina para enganar o consumidor. Reprodução/Freepik

Nesta segunda-feira (7), em entrevista ao ‘Bom dia Piauí’, Maria José, chefe de fiscalização do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI), revelou que os postos de combustíveis que fazem uso dessa prática criminosa podem ser multados acima de um milhão de reais e, ainda, explica como essa crime é praticado.

Segundo Maria José: “A bomba medidora tem um bloco por onde passa a quantidade de combustível que chega até o consumidor. O bloco tem um disco que envia mensagem para o pulser e este leva informações para o CPU da bomba, onde será calculado o valor a pagar. Quando o pulser está com alguma fraude, ele vai enviar informações erradas.”

A chefe do IMEPI explicou que o consumidor poderá cair nesse golpe pelo visor da bomba, onde este não mostra o real volume de combustível abastecido, e pontuou que a adulteração da bomba pode ser feita através da implantação de um chip ou feita pela alteração da própria placa da bomba.

Este tipo de crime é muito comum no restante do país. Recentemente, no Rio de Janeiro, o Ministério Público cumpriu vários mandados de prisão contra as pessoas envolvidas no esquema. A operação realizada identificou que entre os envolvidos em tal prática ilícita estão administradores de postos de gasolina da rede GTB, que realizavam a adulteração dos combustíveis com metanol, substância, esta, altamente tóxica e proibida pela ANP, Agência Nacional do Petróleo.

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(Foto: reprodução/Freepik)

Como funciona a fraude da ‘Bomba baixa’?

Essa atividade criminosa é um dos golpes mais praticados pelos postos de combustíveis no estado do Piauí. Nessa prática, nada legalizada, os aparelhos que medem as bombas são corrompidos, muitas vezes, pelos proprietários dos postos e o cliente acaba pagando um valor maior do que o abastecido em seu veículo.

Como denunciar?

Na reportagem exibida pelo jornalístico local do Piauí, Júnior Macedo, diretor do IMEPI, instruiu que todo e qualquer cidadão pode fazer a denúncia ao perceber que está sendo lesado. O diretor ainda falou sobre a criação do aplicativo ‘Fala consumidor’, meio pelo qual o cliente poderá realizar denúncias e acompanhar o trabalho da instituição.

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