Apesar da liberação feita em todos os trechos da cidade de Santa Maria e Porto Alegre, o motorista está enfrentando demoras para concluir o trajeto. Obras e destruição das paisagens viraram rotina na vida dos condutores na RSC-287, nos 204 km, pedagiada, entre Santa Maria e Tabaí, nesta sexta-feira (07/06).

Entre a demora na rodovia está a lembrança da catástrofe que atingiu o Estado: destruição do asfalto e pontes que ligam os municípios, a visão é desoladora. Casas, lavouras mostram o quanto a paisagem foi totalmente alterada. Desvios foram feitos onde os estragos não deixaram os veículos circularem: Distrito de Mariante, Candelária e Paraíso do Sul.

A travessia pela ponte móvel instalada pelo Exército em Santa Maria, forma filas para atravessar a estrutura, o que torna a maior dificuldade dos motoristas, pois a distância de aproximadamente de 700 metros, travam em mais de uma hora; no sentido contrário, filas de aproximadamente um quilômetro se formam para poder atravessar a ponte.

Motoristas estão optando pelo desvio por Arroio Grande (ERS-511)

Como as filas estavam muito grandes pela RSC-287, uma opção escolhida pelos motoristas é seguir pela ERS-511, Arroio Grande. A sinalização está reforçada com militares do Exército e agentes da Rota, auxiliando o tráfego dos motoristas.

“Acompanha a circulação na ponte citada (ponte móvel do Exército na RSC-87), onde a operação é de responsabilidade da concessionária Rota de Santa Maria. A atual configuração do tráfego na infraestrutura provisória, recentemente instalada, se dá por motivo de segurança viária e também atende à orientação do Exército Brasileiro, que instalou a ponte.” Diz a Secretaria da Reconstrução Gaúcha, que monitora e fiscaliza as concessões das estradas gaúchas, em nota.

Por: Vania Santos